sexta-feira, 19 de julho de 2019

Jornal Regional 19 de julho de 2019









Mal-me-quer em Marte?
A foto de Marte é da NASA


a
Espera-se que num futuro próximo os futuros astronautas cheguem ao planeta Marte. Se contam encontrar terreno árido talvez tenham uma grande surpresa. Pode ser que ali haja uma viçosa vida vegetal, com flores familiares, conhecidas nossas, como o mal-me-quer e o cravo, e legumes como pepinos e cebolas, por exemplo.
Talvez haja insetos como a formiga comum, e até minhocas no solo vulcânico de Marte. Cientistas estão criando no laboratório, condições de vida similares às de Marte, para ver se plantas e animais podem resistir naquelas condições rigorosas.
É razoável esperar que outras combinações de fatores deem origem a descobertas biológicas estimulantes e inusitadas.
Esta era uma situação estudada e estimulada há 20 ou 30 anos. E hoje como estariam as pesquisas?


Minha Ituverava!!!
...bebi da cachoeira, tenho sede, quero mais...
                                   Vitor Martins

Ituverava está completando 201 anos de 
fundação.



              A foto da cachoeira é de José Maurício Amendola
 16 de julho, dia da fundação de Ituverava
 é o dia de Nossa Senhora do Carmo,
padroeira da cidade, que foi
festejada pela comunidade católica local.
É uma tradição que se mantém ao longo dos anos.



                
                             

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                          A arte de viver juntos
                                              José Carlos Ficher


Mais uma vez recorro às minhas mensagens preservadas da Internet para transmitir para os nossos leitores algum artigo ou tema que possa interessar a todos. Hoje eu escolhi uma muito bonita que fala sobre como deve ser a convivência entre um homem e uma mulher que decidem se casar.
Sem identificar o autor do texto e enviada pelo e-mail ipamador@superig.com.br, com belas imagens coloridas pelos slides de Prado Slides e uma linda música de fundo, a mensagem, com o título “A Arte de Viver Juntos”, diz assim:
                Conta uma lenda dos índios Sioux que, certa vez, Touro Branco e Nuvem Azul chegaram de mãos dadas à tenda do velho feiticeiro da tribo e pediram:
                ─ Nós nos amamos e vamos nos casar. Mas nos amamos tanto que queremos um conselho que nos garanta ficar sempre juntos, que nos assegure estar um ao lado do outro até a morte. Há algo que possamos fazer?
                E o velho, emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra disse:
                ─ Há o que possa ser feito, ainda que sejam tarefas muito difíceis. Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte da aldeia apenas com uma rede, caçar o falcão mais vigoroso e trazê-lo aqui com vida até o terceiro dia da lua cheia. E tu, Touro Bravo, deves escalar a montanha do trono; lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias. Somente com uma rede deverás apanha-la, trazendo-a para mim, viva!
                Os jovens se abraçaram com ternura e logo partiram para cumprir a missão.
                No dia estabelecido, na frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves.
                O velho tirou-as dos sacos e constatou que eram verdadeiramente formosos exemplares dos animais que ele tinha pedido.
─ E agora, o que faremos? Os jovens perguntaram.
─ Peguem as aves e amarrem uma à outra pelos pés com esta fita de couro. Quando estiverem amarradas, soltem-nas para que voem livres.
                Eles fizeram o que lhes foi ordenado e soltaram os pássaros. A águia e o falcão tentavam voar, mas conseguiram apenas saltar pelo terreiro.
                Momentos depois, irritadas pela impossibilidade do voo, as aves arremessaram-se uma contra a outra se bicando até se machucarem.
                Então o velho disse:
 ─ Jamais esqueçam o que estão vendo, esse é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão. Se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se como também, cedo ou tarde, começarão a machucar um ao outro. Se quiserem que o amor entre vocês perdure, voem juntos, mas jamais amarrados. Libere a pessoa que você ama para que ela possa voar com as próprias asas.

Essa é uma verdade no casamento e também nas relações familiares, de amizade e profissionais. Respeite o direito das pessoas de voar rumo ao sonha delas.
                A lição principal é saber que somente livres as pessoas são capazes de amar.
                 


                                                                               
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Orlândia
Arrecadação de alimentos para entidades é destaque na cidade
O “Domingo Solidário” arrecadou mais de 3 toneladas de alimentos para entidades de Orlândia. A entrega foi realizada pelo prefeito Vado e pela presidente do Fundo Social de Solidariedade de Orlândia, Sandra Darini.
Outras entidades da cidade receberão doações nos próximos dias.
A Casa de Apoio Sueli Fávaro, em Barretos, receberá alimentos suficientes para abastecer a dispensa por cerca de 10 meses.
Casa de Apoio, de Barretos, Casa de Acolhimento, Lar Ozanan e Núcleo Espírita Francisco de Assis foram beneficiados com os alimentos arrecadados no Orlândia Rodeo Music, durante o “Domingo Solidário”, que este ano aconteceu com a apresentação da dupla Mato Grosso e Mathias.

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Medo...

A tela é de 1996. Há 23 anos. A pintura, denominada “Medo”, é um trabalho de Maria Luíza Cruz Bonini Amendola, Luí, inspirado nos diversos medos existentes no país. Maroso, saudoso artista plástico ituveravense, foi o seu mestre e de diversos artistas plásticos de Ituverava e região. 





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Guará
Prefeitura repassa verba para entidade que cuida de cães
O prefeito de Guará, Vinícius Engenheiro, assinou um repasse de R$ 10.833,00 mensais para a Associação Turminha do Latido que será usado para custeio de alimentação, como ração, medicamentos e procedimentos veterinários. O convênio tem validade de 12 meses e o valor anual será de quase 130 mil reais.

Martinha, da entidade cuidadora de cães, Turminha do Latido, agradeceu a atenção do prefeito guaraense e lembrou que é preciso mais ajudas de outros setores da cidade pois em épocas de crises as doações precisam ser mais efetivas. Ela acrescentou que “a ajuda do prefeito veio em boa hora, pois nunca houve ajuda da prefeitura nesse sentido”.
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A foto
É o frio ainda
Moradores de Franca e parte da região ficaram surpresos na manhã de 17 de julho, com a presença de forte neblina que tomou conta de grande parte da cidade. A foto é de Dirceu Garcia, do GCN.
Os dias pela frente devem ficar mais frios e a mínima deve chegar a 9 graus entre quinta e sexta feira.





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Tarcísio e Totó
José Maurício Amendola

Já vou explicando: Tarcísio é meu filho e Totó era meu tio. O meu tio se chamava Antônio Campanella, era irmão de minha mãe, Rosa. Nós, os sobrinhos, o chamávamos de Totó (não sei por que). Minha mãe, os demais irmãos dele e tia Elvira (mulher dele) chamavam-no de Totonho. Tarcísio é meu filho. Meu e de Luí, minha mulher.
Bem, depois de tudo explicadinho, vamos em frente.
Totó residia em São Paulo com sua família. Ele era pedreiro, construtor dos bons, tanto que não lhe faltavam serviços, no ano inteiro na maior e melhor cidade brasileira.
Além de gostar muito de trabalhar, tio Totó gostava muito também de conversar com as pessoas que estavam por perto, e nem era preciso que as pessoas que estivessem por perto ou fossem conhecidas dele. Totó conversava com as pessoas, homens e mulheres, sobre os mais variados assuntos como se fossem amigos há tempos, ou parentes. Engraçado, todo mundo gostava de conversar com ele, mesmo dentro de um ônibus ou bonde. Ele é que puxava as prosas, de uma maneira bem educada e sorridente.
Pelo menos umas duas vezes fui com ele ao Pacaembu para assistirmos jogos do Palmeiras. Totó ia com um distintivo do Palmeiras na lapela do paletó, mas descendo do ônibus, já junto ao estádio, ele tirava o distintivo do Palmeiras, dizendo “não quero encrenca com nenhum corintiano”. Mas, decorridos alguns minutos do jogo, lá estava ele gritando contra o juiz ou reclamando de uma entrada mais dura de algum craque corintiano.
Nas semanas santas ele vinha a Ituverava para armar o altar na casa da Nonna (minha avó e mãe dele), onde se realizava o terço em toda sexta-feira da paixão com presença da família e de dezenas de amigas e amigos, cerimônia que se arrastava até às cinco horas da manhã.
Esse terço virou uma tradição religiosa que minha avó manteve na cidade por toda a sua vida, que ocorria na sexta-feira da paixão com rezas acompanhadas de licor e salgadinhos deliciosos.
Bem, agora vamos falar do Tarcísio, meu filho. Acho que ele conhece todo mundo em Ituverava, só em Ituverava não, acho que no Brasil inteiro. E conhece pelo nome, o que é importante. Nas ruas, quando saio com ele, posso perceber isso, essa empolgação extraordinária dele e de seus amigos e amigas quando se veem.
Também tem uma coisa, desde criança ele é assim: conversador, carinhoso, alegre com as pessoas. Quando Tarcísio vê uma antiga professora dele, então, ele fica emocionado e abraça com alegria a ex-professora ou professor, como se fosse um parente próximo. E as suas antigas professoras se emocionam com o carinho dele.
E isso tudo não é de agora. Professoras e alunos do Colégio Auxiliadora, de Ribeirão Preto, inclusive a diretora, Irmã Valentina, gostavam muito dele, pois com 7 anos Tarcísio já era um bom papo. E sempre de maneira educada, respeitosa, carinhosa e alegre.
E depois de tudo isso, meu filho é pescador...uma atividade que eu nunca consegui gostar...ah, não, ficar o dia inteiro segurando uma vara e olhando para a água? Gosto, no entanto, quando ele traz os peixinhos fritos para comermos em casa.
Totó, meu saudoso tio tinha, e Tarcísio Humberto Amendola, como ele gosta de se apresentar, tem esse lado pessoal de maneira idêntica. Não sei se existe uma explicação para isso.
E Camboriú, então. Mas o que tem Camboriú com a história? Tem muita coisa. Quer ver? Minha mulher e eu estávamos preocupados com a ausência do nosso filho quando ele tinha cerca de 18 anos. Eu achava que ele estava na casa de algum colega. E foram passando as horas, e nada dele, nenhuma notícia (ainda não havia celular).
Aí, quando o sol começava a se esconder, eis que toca o telefone. Era ele, todo tranquilo, como se não tivesse acontecido nada.
- Olha, não precisa se preocupar não, está tudo bem, ouviu, mãe? Avisa o pai que está tudo bem, viu?
- Mas, onde você está, Tarcísio, estamos todos preocupados.
- Não se preocupe, não, mãe. Meu colega de Jaboticabal, aquele que esteve em casa aquela vez, lembra dele?
- Lembro, sim, é um rapaz muito educado, mas onde você está, Tarcísio?
- Estou numas praias, mãe, uma beleza aqui...
- Tarcísio, você foi a Miguelópolis e nem para avisar?
- Miguelópolis? Que Miguelópolis o que, mãe.
- Onde, então, você está, Tarcísio?
 -Camboriú, mãe... Santa Catarina... mas não se preocupe...
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Jornal de Sucupira


- Alô, é da prefeitura? Eu poderia falar
com o senhor prefeito?
- Olha, aqui não tem nenhum prefeito...
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- Olha, eu queria fazer uma reclamação.
- Onde o senhor está?
- Dentro de um buraco...
                               ****
- Por favor, eu quero fazer uma reclamação a respeito
da rua onde moro.
- Já sei, a sua rua está cheia de buracos? Olha já está sendo tudo
providenciado, mas aconteceu um imprevisto. Na hora que o caminhão
com os funcionários saíram da garagem, sabe o que aconteceu?
- Estourou o pneu?
- Não.
- Acabou a gasolina?
- Caiu num buracão...
                               ****
Saúde
- Qual o problema da senhora?
- Interessante, não tenho dinheiro prá nada e o dotô pergunta
qual é o problema?...
- Estou perguntando qual o seu problema de saúde, minha senhora...
- Pois é justamente o que eu fiz: vim aqui para o doutor me falar
o que tenho. Aí, chego aqui o doutor fica me perguntando o que eu tenho?
Ah...não...
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Escola
- Geromim, qual o acento da palavra mãe?
- Olha, ela prefere o sofá da sala...
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- Glorinha, cante o hino nacional.
- Alons enfant de la patrie...
- Glorinha, esse hino é da França.
- E que que tem?...
                               ****
- E você Eleodora, sabe cantar o hino nacional brasileiro?
- Eu sabia, mas o Elvis morreu...
- Quem é Elvis, Eleodora?
- O Elvis Presley, professora, nunca ouviu falar?
- Ouvi, sim, Eleodora, ouvi falar no Elvis, sim, cantor
de rock, mas eu preferia o rock-balada...
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- Vocês sabem que temos a América do Norte, América Central
e América do Sul. Onde fica o Brasil, Jair?
- Deixa eu pegar minha arma...não sei falar sem ela. O Brasil fica
aqui mesmo, professora, sem tirar nem pôr...
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- Jair, quem disse “Amai-vos uns aos outros”?
- Fui eu, só que a senhora errou. Eu disse armar-vos...
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- O que você está achando do Bolsonaro?
- Bolsonaro? Qual deles?...
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- E os filhos do Lula?
- Chiii, perdem feio pros filhos do Bolsonaro...
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- Vem cá, a Justiça não vai mandar prender mais político não?
- Agora, só nas vésperas da próxima eleição...
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Escola
- Maria José, este é mesmo seu nome?
- É, sim, professora Maria João...
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Padre ou pastor, eis a questão
Maria Nowakasotras
 Ai que saudade do tempo que a gente tinha na cidade só uma ou duas igrejas, a católica e a cai n’água. E a espírita também. Ah, havia também umas duas ou  três que o povo dizia protestante, não me lembro bem. Mas, agora? Nossasenhora!!! É igreja que não acaba mais. Tem mais igrejas do que escolas, acho. Acho, não, tem mais sim, não tenho dúvida. Na minha rua não tem, mas naquela paralela a minha rua tem umas três.
Bem, mas você caríssimo leitor poderá estar pensando: o que será que essa mulher está querendo dizer? Bem, eu não estou querendo dizer nada, pois sempre ouvi dizer que boca fechada não entra mosquito. Então, então, com essa história de dengue deixando tanta gente doente, fechei bem fechadinhas as portas, então não sofro perigo com essa história de dengue.
Olha, desculpe-me por ter saído do assunto. De vez em quando eu me perco e se não tiver alguém do lado para me cutucar, olha, eu me perco mesmo.
Estava falando sobre esse mundo de igrejas que temos nas nossas cidades, está lembrado? Outro dia uma amiga minha me perguntou se eu não queria ser sua irmã de igreja. Sua irmãããã??? Será que meu pai...não, eu conheço meu pai, ele não é desses de ter filhos esparramados por este mundo afora.
Aí, ela olhou bem pro meu rosto e viu que virei uma onça, e me disse: - Não, bem, não é o que você está pensando. Estou dizendo irmã de igreja...
Ah...ah...ah..., respondi: por que você não disse logo?
Então, me explique uma coisa. Vamos supor, dois pontos. Eu tenho quatro irmãs, duas catoliquíssimas e duas nem tanto, e, por isso se elas fossem da sua religião. Eu teria de chamá-las de “irmã de igreja”? Chiii, vai dar confusão, discussão (“a nossa bíblia é que está certa...”, e por aí afora)
Conversa vai conversa vem, meu sobrinho de dez aninhos estava por ali e perguntei a ele: “quando você crescer, você quer ser pastor ou padre?”
Tadinho dele, ficou com medo de responder, mas me adiantei e dei a minha explicação. “Olha, padre não pode se casar, nem com mulher nem com homem. E pastor pode se casar. Se casar com mulher os dois vão ter que cuidar dos filhos e os filhos podem dar um trabalhão danado, além de o pastor ter que cuidar da esposa também, e do sogro, da sogra, dos cunhados. É melhor eu ficar quietinha, de boca fechada”.
Quando eu era garotinha, fui confessar com o padre, na sacristia, não sei por que tinha esse nome. Mas, vamos lá. Fiz o sinal da cruz, o padre também, aí ele me perguntou, assim, de supetão: você fez bobagem nesta semana? Eu fiquei vermelha, acho né, e respondi: “não, padre, não fiz isso não, padre. Mas a minha prima acho que fez”.
O padre me repreendeu, dizendo que a gente deve falar só sobre os pecados da gente, o que ele, o padre, está certo. Onde já se viu ficar falando da vida dos outros por aí...onde já se viu uma coisa dessas. Se bem que tem hora que a gente tem que falar porque tenho uma vizinha, pertinho da minha casa, que Deus me livre. O moço pega ela assim...vira ela pra cá...pra lá... pega...olha, é melhor a gente não falar mais nada.
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                    Lição de democracia
Depois de os atenienses terem derrubado o tirano Hípias, no ano 510 a. C., procuraram arranjar maneira de evitar o estabelecimento de outra tirania. Uma vez por ano, faziam votação cujo objetivo não era eleger ninguém, mas sim expulsar alguém. Cada ateniense podia escrever o nome se um político que, em seu entender, estivesse se tornando perigosamente poderoso para o bem do Estado. Se se verificasse um total de 6.000 votos e algum homem tivesse a maioria, ele era forçado a ficar fora de Atenas por 10 anos. Não era um exílio vergonhoso: seus bens não eram confiscados, sua família não era maltratada e, uma vez passados os 10 anos, ele era acolhido de volta. Ele sabia que tinha sido afastado para não sucumbir à tentação de prejudicar a democracia. (Isaac Asimov, em Isac Assimov’s Book of Facts)


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            Memória

       
Foi assim, com elegância, beleza e charme, que a jovem Lea Amendola, foi eleita Miss Ituverava em 1948 (foto), numa promoção de Entidades Sociais da cidade, na época. Hoje, a professora aposentada, Lea Amendola Freitas, residente em São Paulo, chega aos 90 anos (17 de julho), e comemora a data com o marido, Antônio Alves de Freitas (dentista), e os filhos, Adriano, Nivia, Janice e Lisene, genro, nora, netas e bisnetos.

Há anos que ninguém mais fala em futebol ituveravense. A safra dos que gostavam, dos que tinham prazer em jogar ou de dirigir um time de futebol em Ituverava já se esgotou há tempos. Homens como empresários, médicos, fazendeiros, das mais variadas categorias se empenhavam e até punham dinheiro do bolso para sustentar o futebol na cidade. E chegou ao ponto máximo com a conquista do Campeonato Paulista de Futebol da 2ª Divisão de Profissionais. Depois de tudo isso, agora só restam recordações.
Essa foto dos garotos (por volta dos anos 40) é importante salientar que não foi no campo de futebol o cenário da foto. O curioso é que esse time foi ao estúdio fotográfico de Elias Carneiro para posar para a eternidade. Outra curiosidade é que o time todo jogava descalço, como pode ser observado. Em pé estão Messias, Carneiro, Alemão (Rubens França), Itamar Mendes Ferreira, Nelson Telles, Tal e um não identificado. Agachados, estão Barroso, Garoa, Walter (Cambão), Fábio Bombig e Roberto Mendes Ferreira, que ficou conhecido e chamado de Roberto Telles por toda a vida.
  



Esta outra foto tem como cenário o palco do auditório da Rádio Cultura de Ituverava, anos 50, tudo indica. Os proprietários eram os irmãos Nunes (Michel, Jorge e Dib) descendentes de árabes, que eram também proprietários do Cine Rosário que há tempos não existe mais. A antiga ZYK-8 tinha prédio próprio, inclusive contava com auditório e radialistas profissionais vindos de São Paulo e Rio de Janeiro, além dos radialistas locais.
Na foto aparecem, da esquerda para a direita, Túlio Del Guerra, João Beber Filho, Luiz Amendola, deputado federal Emílio Carlos, Haife Jorge, Michel Nunes, (garota não identificada) e Gilton MorganAguiar.
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                      Hoje
                                           Luciano Cesar Teixeira

Hoje o coração aberto a mente aberta, o organismo se organizando, não mais agonizando. Hoje a vida escancarada o coração aberto no peito e o peito aberto para a vida, sublime. Hoje a água que refresca translúcida como toda água deveria estar translúcida espelhada. Que delícia sinto o impacto a leveza a mudança de temperatura
O vento no rosto, sensação de integração o mantra tocando entra em minha cabeça assim como o ar no meu pulmão, pulsando está o pulso, o dedo cortado e a grande cena
à minha frente, águas cristalinas me banham, lindo tudo isso, escuto o barulho dos pássaros, o mantra se mantém, o ritmo da natureza se impõe eu sou um com ela, saudade disso tudo, do verde a frente do sol a pico, a grande pedra com musgo a grande tela se desenha em minha frente e me transporto para dentro da cena...
(Extraído do Facebook- O autor é ituveravense residente em São Paulo)



Guará

A prefeitura de Guará concluiu na última semana a segunda fase do recapeamento asfáltico de mais de 16 mil metros quadrados das ruas da cidade, totalizando cerca de 16 mil e 200 metros quadrados, no valor de R$ 463.804,89. A verba veio do governo federal graças a uma emenda do deputado Baleia Rossi.
O prefeito Vinicius lembrou que “as verbas destinadas para Guará são de extrema importância para o nosso povo. Os recursos para o recapeamento de ruas atendem bairros que há tempos não eram recapeados”, acrescentou o prefeito guaraense.

                Frases
“A humildade é como a roupa de baixo: essencial, mas indecente se aparece”.

“Quem faz uma pergunta é tolo durante cinco minutos; quem não a faz permanece tolo a vida inteira”.(Provérbio Chinês)

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