Querida Mãe!
José Maurício
Amendola
Ontem, pensei muito em ti!
Hoje, também!
Amanhã, pensarei
da mesma forma. Portanto, ontem, hoje e amanhã são o teu dia. Todos os dias!
Não pretendo ser
o teu orgulho. Quero que tu sejas o meu.
Já te disse que
tu és a minha vida, não apenas uma parte, mas a própria vida! Toda a vida, Mãe!
Se sou o que sou,
devo-o a Ti.
Se creio em Deus,
se creio em Cristo, se creio na Verdade, se creio na Liberdade, se creio no
Amor, se creio na Família, se creio na Amizade e na Bondade, se creio em tudo
isso é porque creio em Ti, Mãe!
Há os afortunados
do dinheiro, há os poderosos em propriedade, há os fortes em riquezas
materiais. A minha riqueza, no entanto, consiste num coração humilde, modesto e
bom, moldado pelo teu afeto.
Se algum dia a
fortuna, isto é, o dinheiro, bater e entrar em minha casa quero que a minha
maior riqueza seja ainda o meu coração.
O meu coração é o
único patrimônio que possuo. Ofereço-te o meu maior e único patrimônio. A minha
única fortuna.
Nada mais que
isso posso te oferecer!
(Esta carta foi escrita em 1959 por José Maurício Amendola,
encontrada num livro de orações de Rosa Campanella Amendola, falecida em
27/10/89, e publicada no Jornal Regional em
novembro de 1989)
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