quinta-feira, 27 de junho de 2013

Jornal Regional-27 de junho de 2013

















Primeira Página
Agora Dilma propõe reforma política

Depois do vendaval de protestos em todos os cantos do país,
 de protestos até violentos, muitos até sem saber do que se tratava aquilo tudo,
 a presidente Dilma, meio acuada, o Lula sumido, resolveu
 depois de serenados os ânimos, propor reforma política.
 Mas, não se sabe até onde e o que ela quer reformar,
 pois não se falou mais no assunto.

Este Jornal Regional se antecipou à presidente
 e já há pouco tempo propôs uma mudança, por escrito,
 em carta enviada ao deputado Tiririca, pregando o fim da reeleição 
em todos os níveis, de presidente a vereador, incluindo aí
 a não candidatura de parentes para substituir os políticos impedidos.                                                                                                                                           

O Hospital de Câncer de Barretos é um bom exemplo a ser seguido por outras cidades. Veja na Página 6.

    




                                                 Página 2
                             Ajudando a Prefeitura
   Mais uma vez o Jornal Regional está ajudando a administração municipal,
 mostrando o que pode e deve ser feito para dar maior segurança a motoristas e pedestres.
Como se vê nesta foto, é muito grande o espaço entre uma calçada e outra,
 prejudicando o caminhar de pedestres de uma calçada a outra calçada da 
Avenida Orestes Quércia e, ao mesmo tempo, atrapalha os motoristas no momento dos cruzamentos.
Não custa nada construir uma ilha de tamanho proporcional, o que virá beneficiar pedestres e motoristas.



                                                                                                                 Por outro lado, como se vê nesta outra  outra foto,
 também na Avenida Quércia, no mesmo cruzamento,
 as pessoas não têm calçadas para usar e,
 por isso, são obrigadas a caminhar pelas ruas nesse cruzamento perigoso e movimentado, correndo sério risco de serem atropeladas.

                                                                                           













                                            Página 3
Escolha!


 José Carlos Ficher
Este texto também foi extraído das minhas mensagens preservadas da Internet.
 A exemplo de outros que eu já transcrevi aqui, este também é muito bonito
 e tem um profundo ensinamento: quanto é importante saber escolher entre 
as diversas opções de vida que o mundo nos proporciona.
Enviado pelo meu primo e correspondente
 Maxuel Poli e formatado por Vânia C. Hoepers
 no site ‘bol.com’ com o título “Escolha!”,
 a mensagem diz assim:
“Uma mulher regava o jardim de sua casa
 e viu três homens idosos com os seus anos de experiência
 em frente ao gramado. Ela não os conhecia e lhes disse:
 ― Não os conheço, mas devem estar com fome.
 Por favor, entrem em minha casa para que possam comer algo.
Eles perguntaram:
― O homem da casa está?
― Não, respondeu ela, não está.
― Então não podemos entrar, disseram eles.
Ao entardecer, quando o marido chegou, 
ela contou-lhe o sucedido. O marido lhe disse:
― Então vá lá fora e diga a eles que eu cheguei e os convide para entrar.
A mulher saiu e convidou os homens para entrarem em sua casa.
― Não podemos entrar numa casa os três juntos, explicaram eles.
― Por quê?, quis saber ela.
Um dos homens apontou para outro dos seus amigos e explicou:
O nome dele é Riqueza.
Depois apontou para o outro e disse:
― O nome dele é Êxito e eu me chamo Amor.
 Agora entre e decida com o seu marido qual de nós três
 vocês desejam convidar para entrar em vossa casa.
A mulher entrou em casa e contou ao seu marido o que eles lhe haviam dito.
 O marido ficou muito feliz e replicou:
― Que bom! Já que é assim, vamos convidar a Riqueza. Que entre e encha a nossa casa.
Sua esposa não estava de acordo e disse:
― Querido, por que não convidamos o Êxito?
A filha do casal, que estava escutando tudo, veio correndo a dizer:
― Não seria melhor convidar o Amor? Nosso lar ficaria então cheio de amor.
― Vamos escutar o conselho de nossa filha, disse o esposo à mulher.
 Vá lá fora e convide o Amor para que seja nosso hóspede.
A esposa saiu e perguntou-lhes:
― Qual de vocês é o Amor? Por favor, entre e seja nosso convidado.
O Amor levantou-se e começou a avançar para a casa. Os outros dois também o seguiram. Surpresa, a mulher perguntou à Riqueza e ao Êxito:
― Só convidei o Amor, por que vocês estão vindo também?
Os homens responderam juntos:
― Se tivessem convidado a Riqueza ou o Êxito,
 os outros dois permaneceriam aqui fora, mas já que
 convidaram o Amor, onde ele vai, nós vamos com ele.
Onde houver amor haverá também riqueza e êxito.   

Literatura
“Em 1963, quando publicou seu primeiro livro sobre o Vaticano, As sandálias do pescador, Morris West foi profético. O romance sobre a eleição de um papa da Europa Oriental antecipou em quase duas décadas a eleição do polonês Carol Wojtila para o trono de Pedro, com o nome de João Paulo II.
Mais de décadas depois, quando seu longo pontificado parece estar chegando ao fim, West retorna ao tema em um romance brilhante, que reflete sobre as políticas e rumo da Igreja Católica.
A principal personagem de A Eminência é o cardeal argentino Luca Rossini, que, depois de ser barbaramente torturado pelos militares durante a ditadura em seu país, faz carreira no Vaticano, apoiado pelo próprio pontífice. Assumidamente um homem cheio de falhas e dúvidas, ele transforma-se em peça central do processo sucessório papal, no qual é um dos principais candidatos.
Embora seja possível que este romance torne-se também uma profecia, há em A Eminência muito mais do que a política de bastidor da Santa Sé. Desta vez Morris West supera-se explorando a natureza da fé, do amor e do compromisso nos corredores do poder e nos corações dos homens em tempo de crise e de mudança”. Extraído da contra-capa e da orelha do livro A Eminência.
Como em Sandálias do pescador, no livro A Eminência, publicado em 1998, profetiza a eleição do cardeal argentino Jorge Bergoglio, eleito Papa Francisco I.



Página 4
E se estas tabocas ferirem alguém?


Há muito tempo que o Jornal Regional vem alertando os prefeitos sobre a situação deste terrenão abandonado localizado na Rua Coronel Dionísio Barbosa Sandoval, a 400 metros da Avenida Dr. Soares de Oliveira. Há quem diga (pessoas credenciadas para afirmar) que esse terreno poderia ser transferido para a Prefeitura (não para o prefeito, bem entendido). E ali, a Prefeitura poderia utilizá-lo para alguma importante obra, como, por exemplo, um grande posto de saúde com vários atendimentos.
As tabocas, que servem de muro, veja só, no centro da cidade, estão velhas, desgastadas e a qualquer momento poderão ferir gravemente qualquer pessoa. E aí?




Em 1964 os norte-americanos já denunciavam corrupção nas máquinas de votar

Nos Estados Unidos existe uma Associação do Voto Honesto. Trata-se de um grupo de pessoas que fiscalizam severamente não só as campanhas eleitorais como as próprias eleições. Em 1964 a Associação do Voto Honesto já denunciava fraude eleitoral nas eleições presidenciais de 1964, fraude essa através das urnas eletrônicas, possivelmente como as usadas nas eleições brasileiras.
George Abrams, investigador principal da Associação do Voto Honesto, em 1964, já dizia: “As máquinas de votar, manejadas por pessoas honestas, podem ser à prova de fraude, mas não há maquina que o seja em mãos de trapaceiros”.
Máquinas preparadas. A fraude mais importante é preparar o mecanismo de votar para assegurar o resultado. Esses ajustamentos não são difíceis. Um grupo de cidadãos dignos de confiança afirma que a manipulação de uma pequena peça de uma máquina pode fazer parar numa cifra pré-determinada a votação total de um candidato.
Às vezes, os mesários desonestos registram substancial número de votos antes da abertura das secções e, em seguida, cobrem os medidores das máquinas com um papel onde se vê “000”. Os juízes da eleição vêm o “000” e fecham a máquina. Quando a votação começa e o cilindro gira, o papel cai, mostrando o número verdadeiro.
Isso que o leitor do Jornal Regional leu até aqui está na revista norte-americana Seleções, do Reader’s Digest de outubro de 1964, numa matéria intitulada Serão Honestas as Eleições Americanas?
Então, quem garante que as urnas eletrônicas usadas nas eleições brasileiras não sejam passíveis de manipulação?
No Brasil, no entanto, não basta apenas a garantia de que as urnas eletrônicas usadas nas eleições presidenciais, estaduais e municipais sejam de absoluta confiança. No Brasil temos ainda um grande adversário das eleições limpas e honestas. Trata-se da vergonhosa compra de votos, onde atuam políticos e eleitores.









                                                                                     Página 5

Roberto Mei...só agora
José Maurício Amendola

Roberto foi e continuou amigo desde o Tiro de Guerra até outro dia. Até janeiro deste ano. Depois ele sumiu, não conseguimos mais nos encontrar pelo computador ou pelo telefone. Eu ligava e nada. Sumiu. Até que agora, descobrindo no Facebook a filha dele, Ana Luíza, fiquei sabendo. O pai dela havia morrido em janeiro último, aos 76 anos. Só agora fiquei sabendo.
Como já disse, fizemos o Tiro de Guerra juntos, íamos ao footing juntos na Avenida Dr. Soares, que ia do início da avenida até onde se acha hoje o Banco do Brasil. Fomos artistas de teatro na peça A Ditadora, no tempo do teatro da Escola de Comércio do saudoso Nestor Alves Ferreira. Fomos companheiros de república na Lins de Vasconcellos, em São Paulo.
Depois, um prá cá outro prá lá. Só por telefone e computador nos falamos. E daí ele passou a ser um dos colaboradores do nosso Jornal Regional, onde escreveu durante um bom tempo gostosas crônicas que só ele sabia escrever.
Roberto Mei, que nasceu em Nuporanga, morava com a família em Ubatuba e lá se dedicou totalmente às artes plásticas. Era pintor, escultor e nos últimos tempos, um artista digital. Quem quiser conferir alguns trabalhos de Roberto Mei pode entrar no site www.robertomei.com.br .
Então, transcrevemos aqui, agora, uma maravilhosa crônica escrita por Roberto Mei no Jornal Regional. Vamos lá, então, incluindo uma foto dele tomando um último trago, em dezembro de 2012.

Cristais de Nuporanga

Roberto Mei

                Eu tinha seis anos e bem cedinho já estava no portão esperando. Então tomava assento a seu lado naquela charrete mágica, até uma escola rural, mágica, onde ela era professora...mágica. Ao mesmo tempo que seus alunos, lá ela me alfabetizou. Suas aulas eram ilustradas com enormes e lindos cartazes coloridos; que beleza! Como diriam Tonico e Tinoco. Ao redor da escola, que coisa! cristais e mais cristais dando sopa no chão gramado (guardo até hoje um pedacinho). Terminada a aula voltávamos para sua casa – mágica – e lá eu permanecia o resto do dia. Frente pra rua, a pharmácia do marido – mágica! À  tarde ela desenhava, eu olhando...extasiado. Lembro daquelas caudas de pavão (essa incrível complexidade de tons e formas com todas as cores do mundo). Perfeitas! Hiper-realista em 1942! Então ela me pediu que apontasse um lápis para desenhar também – e como eu queria fazer isso! Tentei e quase o cortei pela metade, afoito e apressado – estigmas meus. Porisso ela me ensinou: sem nenhuma pressa, simplesmente, com toda a calma; prazerosamente e com muito afeto.
                Dela ganhei meu primeiro livro, a Casa do Sonho. E outro que começa assim: “Mestre Cereja, o carpinteiro, encontrou um pedaço de pau que ria e chorava como uma criança...” Pinocchio! Ilustrado (com alguns desenhos coloridos) tradução  revista por Monteiro Lobato, da Companhia Editora  Nacional. O original de C. Collodi, o verdadeiro Pinocchio, não esse viadinho da versão americana e japonesa (Porra, travestiram o Pinocchio! Porque será, hein?) Estes dois livros estão comigo até hoje: amarelados, sexagenários como eu. Minha primeira fessora abriu meus olhos para as cores e a beleza do mundo. Ensinou-me a apontar um lápis. E quem faz como ela fez – sem nenhuma pressa, simplesmente, com toda a calma; prazerosamente e com muito afeto – é escultor! E até hoje estou por aqui...tentando.
                Três anos depois ela adoeceu e não mais saiu da cama, com dores horríveis. Aplicavam-lhe injeções de ampolas assustadoras (quase um litro?). Mas nada amenizava seu sofrimento.
                Então tive um sonho: aquele painel de metal preto com letras brancas de alvaiade, no poste em frente ao cinema, anunciava: “hoje – Romeu e Julieta”. Entrei pra ver. E naquela cena de baile antigo, big close-up de rosto mascarado...a mão da empregada (Neuza? Perdoa, acho que esqueci teu nome) no meu ombro: “vem comigo, ela morreu”. Acordei angustiado, assustado, procurando esquecer. Perceba: eu tinha nove anos, jamais ouvira falar de Shakespeare, e do cinema americano só conhecia os cowboys.
                Uma semana depois, ela mal, muito pior, saí pela rua à noite. E naquele poste quase em frente ao cinema, o cartaz de metal preto com letras brancas de alvaiade anunciava: “hoje, Romeu e Julieta” . Estarrecido, horrorizado, quis fugir correndo. Mas acabei entrando, não sei como nem porque. E naquela cena de baile antigo, big close-up de rosto mascarado... a mão do lanterninha no meu ombro: “a Neuza veio buscar você.” Na sala ela esta deitada, imóvel, vestida de azul celeste; um profundo corte no braço...nenhum sangue! No seu túmulo aquela maravilhosa escultura de bronze: Jesus batendo à sua porta.
                Minha irmã Luíza Mei – a Dinha – morreu com 28 anos! Era casada com o padim Paulino Pinto Netto. Dele ganhei um relógio de classe, uma caneta-tinteiro de classe...e uma casa. Uma casa!!! E tudo eu perdi, estupidamente. Sobrou o Thesouro da Juventude, onde li pela primeira vez  a Canção do Tamoio. No primeiro volume, sua dedicatória: ”Ao querido Robertinho, lembrança phostuma de sua madrinha – a Dinha – a nossa querida e inesquecível Luizinha, E do padrinho Paulino – Nuporanga, 17/10/45”.
                “Um pedaço de pau que ria e chorava como uma criança” – sou eu. Mas no final, premiado por tornar-se gente fina, sua fada o transformou num belo menino de carne e osso. Quem sabe! 

Cara família
Através de uma agência especializada em Tóquio (Japão), pessoas que viviam sós podiam alugar – há alguns anos atrás – “membros de família” para passarem algumas horas com elas. Esses “parentes” deviam cumprir o seu papel na perfeição. Um avô viúvo, por exemplo, podia gastar 120.000 ienes por dia com uma avó, um filho, uma nora e seus respectivos filhos.
Enquanto as duas mulheres estavam ocupadas na cozinha, o avô falava de negócios com seu “filho” e mantinha-se de olho alerta nas crianças que faziam seus deveres de casa. Ao fim do dia, os convidados, que  se conheciam nesse dia pela primeira vez, iam cada um para o seu lado.
Para aqueles que buscavam um prestígio temporário, era igualmente possível alugar os serviços de um “subordinado” que podia ser severamente repreendido pelo seu “superior” diante de outras pessoas.


Oração a Santa Edwiges
Ó Santa Edwiges, Vós que na terra fostes o amparo dos pobres, a ajuda dos desvalidos e o socorro dos endividados, e no Céu agora desfrutas do eterno prêmio da caridade que em vida praticastes, suplicante Te peço que sejais a minha advogada, para que eu obtenha de Deus o auxílio que urgentemente preciso (fazer o pedido) .
Santa Edwiges, protetora dos endividados, aumentai a minha confiança na Providência Divina para que não falte o pão de cada dia, e que no final do mês, não falte o necessário para que eu possa dar aos meus familiares saúde, educação e dignidade na moradia.
Santa Edwiges intercedei por mim para que eu consiga o equilíbrio na vida financeira e o discernimento nos negócios. Ajudai-me a superar os problemas financeiros.
Alcançai-me também, Santa Edwiges, a suprema Graça da salvação eterna.
Santa Edwiges rogai por nós. Amém.

                                                                                  Página 6
De Barretos vem o grande exemplo

O que não dá para entender é porque o poder público municipal de qualquer cidade não segue só um pouquinho o bom exemplo que vem do Hospital de Câncer de Barretos. Quem não conhece, não calcula o tamanho da grandeza dos dirigentes, dos médicos, enfermeiros e de todos os funcionários que lá trabalham.
O Hospital de Barretos atende cerca de três mil pacientes por dia. E o mais importante é que todos os três mil pacientes são atendidos com dignidade e respeito. Não se vê ninguém reclamando do atendimento dos funcionários. O tempo de espera lá dentro é grande, mas é evidente que o serviço não pára, e que tudo segue uma ordem pré-estabelecida.
Seus inúmeros sanitários estão constantemente limpos para atender aos três mil pacientes e outro tanto de acompanhantes.
Além do atendimento e tratamento médicos que como já é do conhecimento da população, é reconhecido no Brasil todo, o Hospital oferece, diariamente, com boa vontade e sorriso nos lábios do pessoal da cozinha, refeições aos pacientes e acompanhantes.
Tudo limpinho, com uma higiene ímpar, atenciosos, etc.etc.etc.
Agora a pergunta: por que o poder público de cada cidade não pode fazer pelo menos a metade do que é oferecido no Hospital de Câncer de Barretos?
Por que os postos de saúde municipais da maioria das cidades são feios, sujos, sem salas adequadas para atendimento médico, sem sanitários adequados? Por que os bancos ou cadeiras de espera dos pacientes são de madeira ou de lata? Ao ar livre, às vezes enfrentado a chuva?
Há que se destacar, no entanto, o trabalho filantrópico aqui em Ituverava do Grupo Asa, que atende e apoia os pacientes do Hospital de Câncer, com o maior carinho. Destaque-se também os motoristas do transporte municipal, que fazem o seu trabalho com toda atenção e paciência.
É como dizem os três mil pacientes diários do Hospital de Câncer de Barretos: “Graças a Deus que temos este hospital”.
E se não houvesse esse hospital?

Jornal de Sucupira
-Vem cá, eu num sou daqui e queria saber
se esse monte de buracos com água, essas poças
d’água é sempre assim?
- Só quando chove, né?...
                ****
Saúde
- E aí, rapaz, o que você está sentindo?
- Ah, dotô, prá fala a verdade, eu fiquei aqui tanto
tempo esperando, que tô sentindo uma vontade danada de mijá!!...
                ****
- Para fazer este exame o senhor tem que estar com a bexiga cheia.
- Eu tô com o saco cheio...
                ****
Protesto
- Por que você não foi ao protesto aqui na cidade?
- Eu num fui como forma de protesto...
                ****
- Vi falar que o prefeito tava querendo sair pelas ruas e fazê um protesto.
- É bão mesmo, assim nóis ia ficá sabendo quem é o prefeito...
                ****
- Qual a diferença entre o prefeito e o vice?
- A diferença? A diferença é que o prefeito a gente num vê e o vice a gente vê...
                ****
- Será verdade que o dotô-prefeito num conhece Sucupira?
- Vi falá que ele vai pedir pro anterior ensiná ele...
                ****
- Qualé a diferença entre o atuali prefeito e o anteriô?
- Ahhh, tem muita diferença. O anteriô tinha bem menos parenti...
                ****
- Óiaqui, vamo pará de falá do dotô prefeito.
- É bão mesmo, porque sinão ele vai ficá com raiva e vai falá assim:
Oressa, também num faço mais nada...
                ****













Passos no escuro
Milan Kundera


“Só nascemos uma vez. Não podemos começar uma vida nova armados com a experiência que adquirimos numa anterior. Deixamos a infância sem sabermos o que é a juventude, casamos sem sabermos o que é ser casado, e mesmo quando envelhecemos, não sabemos o que nos espera: os idosos são crianças inocentes da sua velha idade. Nesse sentido, o mundo dos homens é o planeta da inexperiência”. Milan Kundera, escritor, nasceu na República Checa, é autor de A Insustentável Leveza do Ser. 

Deu no Facebook


“...um dos primeiros presidentes do Brasil foi o Prudente de Morais. Daí prá frente tivemos um monte de presidentes imprudentes e imorais...”

                                                             Página 7
Memória
Fotos da Avenida
 Dr. Soares de Oliveira já foram 
mostradas aqui várias vezes,
 mas esta ao lado, talvez final
 dos anos 50, mostra a 
montagem dos enfeites para a 
procissão de Corpus Cristi, 
vendo-se parte da praça, 
o relógio, que hoje está na estação 
rodoviária, e a armação de uma barraca
 de quermesse. Nessa época as quermesses, 
geralmente em benefício da Santa Casa, 
da A.A.I., eram realizadas nesse local.


A foto seguinte mostra um dia de
protesto, nos anos 80, dos agricultores
 de Ituverava em frente a agência
 do Banco do Brasil. 
                                                                                                              Na época, os fazendeiros reclamavam do governo federal                      mais e melhores financiamentos para seus investimentos. 
                                                                                                             Esse tipo de protesto ocorreu em todo o estado de S.Paulo.




A última  foto, início dos anos 90, mostra a reinauguração do Parque Recreio que, nessa ocasião, foi oficialmente denominado de Parque Recreio Municipal Balduino Nunes da Silva. Ainda existia o principal ponto de recreação e turismo da cidade, que foi construído na administração de José Aureliano Coimbra. Hoje o Parque Recreio praticamente não existe mais. Na foto usa a palavra o prefeito Ecyr Alves Ferreira, tendo ao lado o ex-prefeito e então deputado estadual Helvio Nunes da Silva (Zito). Está na foto também o radialista Dijalma Zanoli, hoje na Rádio Difusora de Olímpia.





                                                          Página 8
                                                Espaço de Arte


O Jornal Regional tem dado na medida do possível todo apoio aos diversos setores das artes em geral, embora as artes e a cultura de várias formas encontrem pouco apoio dos poderes públicos e até mesmo de grupos ou entidades representativas de Ituverava.
Hoje, este jornal faz uma pequena amostra da pintora Eunice Ribeiro, professora aposentada. Nicinha, como é conhecida, gosta das artes plásticas e é autora de dezenas de pinturas em tela. Ela sempre gostou da arte, mas faz questão de afirmar que agradece o que aprendeu na arte de lidar com pincel e tintas com o artista Marozo, já falecido há algum tempo.










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