sábado, 12 de dezembro de 2015

Jornal Regional - dezembro 2015







 ...E você está torcendo para qual dos dois? Essa alegria carinhosa dos dois torna-se um enigma na avaliação até onde vai uma desavença entre eles. O que será que aconteceu na realidade? Eduardo Cunha, acusado de corrupção (grande coisa, hoje quase todo mundo é!!!) e Dilma, que não é acusada de corrupção, mas é acusada de acobertar a corrupção geral no governo dela. Mas, afinal, o leitor está torcendo para quem?




 Tradição religiosa
Ainda é uma tradição em várias partes do mundo, a instalação do presépio, que simboliza o nascimento do menino Jesus Cristo. O presépio é montado no mês de dezembro, e ele é admirado e glorificado até hoje pelas comunidades cristãs da Igreja Católica Apostólica Romana. O presépio, conta a história, apareceu pela primeira vez numa montagem de São Francisco de Assis no Natal de 1.223, que fez a montagem em argila na floresta de Greccio (Itália). Sua ideia era explicar às pessoas mais simples o significado de como foi o nascimento de Cristo.
Presépio, no dicionário português, é sinônimo de estábulo, curral, que foi onde Jesus nasceu, segundo a Bíblia.                           







Um estrangeiro não entenderia. Como pode em 2015 o Corínthians ser campeão brasileiro e o Palmeiras ser campeão do Brasil? Mas, os brasileiros entendem e bradam bem forte: Somos Campeões...somos Campeões!

















A noite em que Paulo quase mudou a historia
José Carlos Ficher
Tempos atrás eu relatei aqui neste espaço uma história que o José Roberto, aquele chaveiro que fica ali na Avenida Dr. Soares de Oliveira, ao lado do Bradesco, havia me contado sobre um patinho adotivo. Na ocasião ele me disse que tinha outras histórias para me contar, e que o faria em outras oportunidades.
Esses dias, passando novamente em frente a sua loja, ele me parou e disse:
─ Olá Sr. Ficher, o senhor tem um tempinho para eu lhe contar uma história? Entre aqui na loja.
Eu respondi: ─ Sim. Vamos lá.
Já dentro da loja ele disse:
─ Da outra vez eu lhe contei sobre o patinho adotivo. Hoje eu vou lhe contar uma outra história que, se você quiser, poderá utilizar para transcrever oportunamente no jornal.
E assim, o José Roberto me contou, ali mesmo na loja, uma pequena história, que nós resolvemos chamá-la de “A noite em que Paulo quase mudou a história”, e que diz assim:
Pela época do Natal, em uma cidade do interior, um grupo de pessoas se reuniu e, após muitas sugestões e opiniões, resolveram encenar uma peça teatral sobre o nascimento de Jesus.
Conforme sabemos através do Evangelho de São Lucas (Capítulo 1, versículos 26 a 38), no tempo de Herodes, Rei da Judéia, na cidade de Nazaré, na Galiléia, uma virgem desposada com um varão, que se chamava José, da casa de Davi, estava grávida por obra do Espirito Santo.
Também conforme o mesmo Evangelho (Capitulo 2, versículos 1 a 7), naqueles dias saiu um edito do imperador César Augusto para que se fizesse o recenseamento de todo o mundo, e este primeiro recenseamento foi feito por Cirino, governador da Síria, o qual determinou que cada um fosse recensear-se em sua cidade.  E José foi então da Galiléia, da cidade de Nazaré, até à Judéia, na cidade de Davi, que se chamava Belém, porque ele era da casa de Davi, para se recensear juntamente com Maria, sua esposa, que estava grávida. E, estando ali, aconteceu completarem-se os dias em que Maria devia dar à luz o seu filho primogênito, o que aconteceu em um estábulo onde se recolhiam os rebanhos, porque procuraram por toda a cidade e não havia lugar para eles nas estalagens.
Baseado nesses relatos históricos, o diretor da peça teatral e os atores montaram o enredo e o cenário e ensaiaram os textos que falam dessa efemérides. O público compareceu em massa e todos se acomodaram no amplo auditório para assistir o espetáculo.
O desenvolvimento da apresentação ia correndo tudo normal, até o ato em que, já cansados da viagem, José e Maria iam de casa em casa procurando um lugar para passar a noite e em cada uma delas, quando batiam à porta e pediam pouso, alguém a abria e dizia em voz alta: “Não temos vaga”, e em seguida fechava a porta sem maiores explicações.
Nessa cena, quando José bateu na quarta casa do cenário, o ator que se chamava Paulo, cumprindo o roteiro, abriu a porta e ouvindo o pedido de José disse como os outros: “Não temos vaga”, e fechou a porta. José e Maria saíram andando para continuar a representação que, como sabemos, terminava no estábulo.
Em seguida, o inesperado. O ator Paulo, tomado de compaixão, abriu a porta de novo e dirigindo-se a José disse: “Ei, voltem aqui, eu vou ceder o meu quarto para vocês dois passarem a noite”.
Aí, tudo parou. O diretor saiu de trás das cortinas e já ia ficar bravo com o Paulo, porque isso não estava no script e nem havia sido ensaiado, mas nesse momento a plateia toda se levantou e, emocionada, bateu palmas e ovacionou Paulo por longos minutos. Muitos choravam.
O diretor agradeceu, pediu desculpas e deu continuidade ao espetáculo conforme havia sido ensaiado.
Foi nesse momento que Paulo se deu conta de que, nessa noite, ele quase mudou a história.
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Corrupção: nosso problema número 1
Welson Gasparini



Tenho insistido muito, em artigos ou em pronunciamentos, em apontar como grandes problemas nacionais a educação (precária em todos os níveis) e a saúde (deixando, indiscutivelmente, a desejar). Mas, na verdade, refletindo melhor, tendo em vista, inclusive, os últimos acontecimentos (as prisões de um pecuarista amigo do peito do ex-presidente Lula e a de um senador líder do governo no Senado, bem como a decisão de uma grande empreiteira em devolver para os cofres públicos R$ 1 bilhão superfaturados em obras de estádios da recente e malograda Copa do Mundo) cheguei a outra conclusão: o grande problema nacional, o problema número 1, é a corrupção, a roubalheira verdadeiramente institucionalizada em nosso país (opinião, por sinal, compartilhada, atualmente, pela maioria da população brasileira conforme pesquisa divulgada pela Datafolha no último domingo!)
Não sou só eu quem fala desse desvio da consciência nacional: são pessoas importantes, a exemplo do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, que afirmou recentemente, em São Paulo, serem estratosféricos os números da corrupção apurados na chamada operação Lava Jato. . O magistrado, ao participar de um debate com grupo de líderes empresariais paulistas, destacou ainda: quando o STF avaliou o caso do “mensalão”, aquele era considerado até então o maior caso de corrupção da história do Brasil, um julgamento extremamente importante para o sucesso da própria Lava Jato.
O ex-gerente executivo da Petrobras – vejam bem, esse homem era gerente executivo da Petrobras - Pedro Barusco, confessou ter recebido propinas do esquema de corrupção instalado na Petrobras e, preso pela operação pela Lava Jato, tornou-se um dos delatores. O que ele fez? Além de ter confessado o roubo devolveu, voluntariamente, ao tesouro nacional, no esquema de delação premiada, 96 milhões de dólares.As investigações ora desenvolvidas seriam impensáveis se nós não tivéssemos aquele julgamento do mensalão, segundo Gilmar Mendes, dando origem ao Petrolão com números, conforme ressaltou, estratosféricos.
Mais importante ainda: a operação Lava Jato tem tido sucesso, até o momento, porque uma força-tarefa da Polícia Federal e um juiz, Sérgio Moro, têm enfrentado a corrupção de maneira corajosa. Tanto é que alguns órgãos de imprensa tinham certeza de que, em determinado momento, esses apuradores da ladroeira na maior estatal do país, principalmente o juiz Moro e a força-tarefa da Polícia Federal, passariam a sofrer graves ofensas e seriam impedidos de continuar esse trabalho livremente, porque até ameaças suas famílias estariam recebendo.
Enquanto isto, aqueles condenados no mensalão já estão quase todos na rua ou, quando não, dormindo em casa. Ficam um pouquinho na prisão, trabalham um pouco e depois vão para casa; outros já estão tomando cerveja e chope na rua, sem qualquer constrangimento.
Daí, portanto, a minha convicção: o maior problema do Brasil, hoje, não é a Educação e nem a Saúde, mas é a roubalheira, a corrupção – sem que quem rouba e corrompe a administração pública   responda, efetivamente, pelos seus atos, indo para as cadeias, como devem ir todos os ladrões...
(Welson Gasparini é deputado estadual (PSDB), advogado e ex-prefeito de Ribeirão Preto)

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Aconteceu naquela noite de Natal
José Maurício Amendola

Absorto, cabisbaixo, sem saber o que fazer, olhando fixamente para o nada, sem qualquer motivo, sozinho, Anselmo (nome fictício) bate sem parar a ponta de uma caneta bic na mesa do escritório, embora fosse um entardecer de Natal. O computador estava ligado, havia um filme de muito sucesso na tela. Ele olhava mais para o tak tak tak de uma das pontas da bique do que para o filme que Anselmo gostava de alardear que era um dos melhores filmes que havia visto no cinema tempos atrás. Um filme de sucesso, com trilha sonora maravilhosa, mas Anselmo não conseguia enxergar o filme e não conseguia ouvir a imorredoura música, sucesso até hoje.
O relógio na parede marcava as horas de tristeza estampada no semblante dele, de Anselmo, no seu melancólico tique-taque.
Tocou o telefone, triim...triiimmm... Anselmo deve ter ouvido, afinal o telefone estava ali à mesa onde ele se encontrava. Não se importou com a chamada. Continuou olhando fixamente para o meio da mesa, diante da qual se encontrava. Tak...tak...tak..., continuou batendo a caneta na mesa.
O filme continuava ali na tela do computador. Gary Cooper sozinho, caminhando na rua em busca da morte que iria enfrentar no combate aos bandidos, uma caminhada eletrizante, acompanhada do som de High Noon...
No entanto, Anselmo não estava vendo nada disso e não estava ouvindo nada. Gary Cooper estava se exibindo para ninguém. Em qualquer cinema, onde houver cinema, ou na tela de computador, antes e agora, a plateia ficava e fica ainda tocada pela emoção que as cenas oferecem. E Anselmo ali, sozinho, olhando para nada, nem para a caneta bique que teimava em tirar o silêncio da cena com o agora nervoso tak...tak...tak...tak...
Foi num leve olhar para um lado que Anselmo conseguiu ver a chamada insistente de um de seus celulares. Ele achou que era um amigo de São Paulo e, então, resolveu atender. “Um meu amigo de São Paulo que de certo quer me desejar um bom Natal. Um bom Natal... um bom Natal? Um bom Natal?”, pensou.
Oi, disse ele para o celular. Não foi a voz do amigo que Anselmo esperava, não foi. Era a voz suave de sua mulher Dolores (nome fictício), da qual ele estava quase que separado. Praticamente não viviam juntos há tempos, embora morassem na mesma cidade e na mesma casa, quartos separados. Pode-se dizer que era um casamento só para constar, depois de algum tempo. Os filhos moravam longe, com suas famílias que constituíram com o passar dos tempos.
“Anselmo, porque você não vem aqui em casa para passarmos o Natal juntos, sem nenhum compromisso? Preparei uma comida gostosa, temos uns vinhos que você comprou há muito tempo e que estão guardados até hoje. Vai ser só você e eu, mais ninguém. Depois do jantar você vai para o seu quarto e eu vou para o meu. Sem compromisso algum, afinal não estamos mais em idade de assumir compromissos, não é mesmo?”
- Está bem, que horas você quer que eu chegue aí?
Desligou o celular, ficou olhando para o celular como se tivesse vendo algo ali. Pegou a caneta bique outra vez, voltou a olhar para o Matar ou Morrer, o Gary Cooper acabando de matar o último bandido e a música tocando...
Olhou para o relógio que agora estava num frenético tique taque, pegou suas coisas, abriu e fechou a porta do escritório. Saiu e foi direto ao jantar oferecido por Dolores. Há muito não passavam um Natal juntos. Sempre arrumavam uma escapatória e cada um vivia uma noite de Natal sem o outro. Agora, não, ambos sem muita emoção se encontravam para festejar o nascimento de Jesus Cristo. Já era um pequeno milagre. Sim, pelo modo como viviam, era sim um pequeno milagre.
A parte mais emocionante do jantar veio quando Dolores se levantou para buscar a sobremesa e as frutas natalinas. A campainha da casa soou forte e, parece, alegre. Quem será? Quem será a esta hora da noite, os dois se perguntaram. A resposta só veio ao abrir a porta. Que surpresa! Que surpresa! Como se houvessem combinado, mas não houve combinação alguma. Qual não foi o espanto de alegria e de contentamento de Anselmo e Dolores ao verem a alegria também que estampava nos rostos dos dois filhos e das duas filhas deles. Todos, pais e filhos, choraram de alegria ao se abraçarem e ao se beijarem.
Anselmo e Dolores se miraram e com os olhos lacrimejantes se dirigiram um em busca do outro e se abraçaram e se beijaram ternamente, com o aplauso da plateia constituída de filhos, filhas, noras, genros e netos.
Foi o segundo milagre daquele Natal.

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Liberdade Supermercados reinaugurou Loja 03
ampla e moderna em Ituverava
O Liberdade Supermercados reinaugurou dia 26 de Novembro a nova Loja 03, localizada na Rua Abraão Diniz, 757, no bairro Vila Galize em Ituverava. O supermercado ficou muito mais amplo, com ar condicionado, novas gôndolas e mais caixas para o atendimento agilizado. Além disso, o estacionamento conta agora com mais vagas, e o cliente tem mais opções de compras com uma variedade de produtos muito maior.
O diretor-proprietário ao reinaugurar a Loja 3.
O empresário Bassim Tannous, que usou da palavra na inauguração, enalteceu toda a equipe do supermercado e agradeceu aos clientes pela preferência. “O nosso cliente – disse Bassim - que nos acompanha desde o início merece mais comodidade e conforto na hora de fazer sua compra. O respeito aos nossos colaboradores e clientes influencia diretamente no crescimento da loja. Ituverava merece mais uma loja com esse gabarito. Fizemos muitas melhorias aqui, mas uma coisa vai continuar, o preço baixo de sempre. Por isso convido vocês a visitarem a loja e aproveitarem as ofertas”.
As lojas do Supermercados Liberdade são, talvez, as que mais dão empregos em Ituverava. Ao que se sabe, a rede Liberdade, de Bassim Tanous, dá emprego a 366 pessoas.
A rede de supermercados Liberdade já tem quatro lojas em Ituverava e atende com entregas nas cidades de Buritizal, Guará, Pioneiros, Jeriquara e também nos distritos Aparecida do Salto, Brejão, Capivari da Mata e São Benedito da Cachoeirinha.





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As flores do jardim


Aproveitando a foto acima, da professora aposentada Ana Tereza Couto Alves, na qual se vê na frente de sua residência uma jardineira toda florida, proporcionando ali uma visão alegre, bonita, chamativa e que provoca ideia paisagística para a cidade de Ituverava.

Outras frentes de residências também são vistas enfeitadas por lindas e alegres flores e folhagens. Com isso, o Jornal Regional sugere o aproveitamento dessa ideia, a de transformar a cidade numa alegre e bela paisagem. Ou seja, que cada frente de uma casa se transforme num motivo de alegria e de encantamento aos moradores de Ituverava.
                                                                                                                    



Só restou o cachorro



Diante da tragédia ocorrida em Mariana, Minas Gerais, em Paracatu de Baixo, uma das localidades mais atingidas pela onda de lama despejada pela Barragem do Fundão, uma imagem chama a atenção.

Sobre um telhado parcialmente desabado, em meio ao lodo acumulado, um cachorro passa dias e noites. Segundo os poucos moradores da região que permaneceram em Paracatu, o cão se chama Americano e, desde a tragédia, não se afasta da antiga moradia. A foto é de Bruno Alencastro.

Yes, nós temos Sucupira


Um redator do jornal Collier’s, nos Estados Unidos, tempos atrás, recebeu esta carta: “Faz algum tempo o senhor escreveu uma nota que estava cem por cento errada. Cortei a coisa para lhe mandar, mas perdi o recorte. Ando tão atarefado que até esqueci o que era, mas se procurar nos números de algumas semanas atrás, o senhor a encontrará. Não há perigo de não achar porque estava cem por cento errada.”
                                               ***
Já o redator do Arizona Republic, recebeu esta carta de um leitor: “Se alguém tiver dois cavalos ou duas vacas que tenham morrido e precisar de um lugar para enterrá-los, na esquina da Av. 35 com a Rua Van Buren há um buraco em que cabem, e assim o caminho ficará mais plano. Está desse jeito há várias semanas.”

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A foto
Talvez a cachoeira Salto Belo seja a foto mais registrada em Ituverava. Ela, a cachoeira, encanta aos ituveravenses e aos eventuais turistas e viajantes que não se cansam de elogiar e fotografar a beleza natural que ela proporciona. Sempre alguém descobre um novo angulo, mesmo que seja o mesmo de tantas outras fotos. Sempre surge um novo detalhe, um galho caído, umas folhas a mais, uma flor proporcionando um novo colorido.
E assim, alegre, a cachoeira que serviu para Vitor Martins cantar “bebi da cachoeira, tenho sede, quero mais”, vai encantando a todos que a procuram porque motivo for, como acontece nesta foto de Alexandre Bonacini, muito bem escolhida e melhor focalizada.


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O casamento da minha sobrinha
Maria Novakasotras

Lamento trazer um assunto até certo ponto particular, aqui hoje. Afinal, trata-se do casamento de uma sobrinha, exatamente como está no título ali em cima.
É um assunto que me chama a atenção por um simples motivo, simples não, um importantíssimo motivo. Trata-se do seguinte: o casamento de hoje não é mais como o casamento de tempos atrás. Não, não é. E não adianta falar que é a mesma coisa que não é, não é, e não é. Pronto. Falei e disse. Pronto, não é a mesma coisa.
Antigamente o namoro era até às dez da noite no máximo, ali na calçada pertinho da casa da família dela. Um beijinho e olhe lá. Depois ia dormir e no sono sonhava com o namorado e não passava do sonho. Então ela contava o sonho para o namoradinho no dia seguinte. Mas ele queria saber tudo sobre o sonho da namoradinha. E ela contava que estava de mãos dadas com ele, um beijinho...um esfrega esfrega...
Ele – De mãos dadas, um beijinho...que mais, só isso? Não vejo a hora de chegar o futuro, de chegar 2015...2016...aí sim...
Agora, não. Agora minha irmã pergunta: minha filha, onde você dormiu esta noite?
- Dormi na casa da dona Lorena.
- Casa da Lorena, mas ela não tem filha...
- Mas tem filho... e que filho!!!
- Deixa seu pai saber que você dormiu com o namorado.
- Ele me viu, mãe, e até me advertiu: não conte a sua mãe que me viu saindo desta casa...
Gente do céu, o mundo está maluco. Agora é um tal de trocar de mulher, de marido, que está difícil reconhecer os membros de uma família, pois a toda hora aparece um rosto diferente.
Vamos mudar de assunto? Estou perguntando para você que está lendo. Então vamos.
Falar da Dilma? Não, pelo amor de Deus, da Dilma eu não aguento mais. Aliás, falando em Dilma, ouvi dizer que ela não renuncia porque não sabe o que fazer depois de renunciar à presidência do Brasil. É verdade, o que ela fazia antes de ser ministra e presidente? Ouvi dizer que ela tinha uma lojinha de artigos de costura. Bem, e o que tem isso não é mesmo? E o Lula o que fazia antes de ser presidente, antes de mexer com política? Me fala, o que ele fazia? Fala. Ele dizia que era torneiro mecânico, e daí? Coitado, assim que começou a trabalhar já cortou fora um dedo da mão. E o que aconteceu? Novinho ainda ele se aposentou. Inteligente ele, pois até os velhinhos têm dificuldade em se aposentar...
Então pediram a minha opinião: dona Maria Novakasotras qual a solução para o nosso querido Brasil pátria amada, salve salve? E eu respondo: tirem a Dilma e ponham no lugar dela o Michel, que tem uma mulher muito bonita, mas muito bonita mesmo!

Nossa, esqueci de escrever sobre o casamento da minha sobrinha!
Contra quem?
Isso é velho...

Em 1957, no mês de junho, a revista Seleções publicou uma confusa e ameaçadora situação no Oriente Médio – Israel invadindo o Egito, a Inglaterra e a França metendo-se na encrenca, a Rússia resmungando ameaças – o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, segundo se soube de fonte autorizada, enviou um telegrama altamente secreto à Força do Mediterrâneo dos Estados Unidos. A mensagem recomendava que a frota se mantivesse alerta e preparada para entrar em ação de um momento para o outro.
A resposta foi a seguinte: “Estamos prontos. Quem é o inimigo?”

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Jornal de Sucupira

Escola
- Você que é um bom aluno, a palavra rechaçar
é com um esse, dois esses ou c cedilha?
- Agora estou de férias...
                   ****
- E a senhora, professora, o que está vendo nessas mudanças de escolas?
- Olha, meu bem, não estou vendo nada, estou sem óculos...
                               ****
Política
- Presidenta Dilma, o que a senhora pode dizer sobre esse monte
de corrupção no governo?
- Êpa, espere aí, corrupção no governo não, no PT...
                               ****
- Senhor Eduardo Cunha, quem levou a carne que o senhor
vendeu na África?
- Não estou bem lembrado, mas acho que foi um cara que o
pessoal falava que era pai de um tal de Lulinha...
                               ****
- Dotô prefeito de Sucupira, porque esse negócio de levar os aluno de uma
escola pra outra?
- É muito fácil. O deputado falou, faz alguma coisa. Os cupinchas falaram faz alguma coisa. Os primos falaram faz alguma coisa. Aí, eu fiz, ora bolas...
                               ****
- Dotô-prefeito, estão dizendo por aí que a população de Sucupira diminuiu
diante das cidades vizinhas, que muita gente mudou...
- Vamos com calma, eu não mudei da minha cidade, é verdade que viajo muito,
mas vou fazer uma campanha para que muita gente mude para cá...
                               ****
Saúde
- Pois, não, minha senhora, o que a senhora está sentindo?
- Tô sentindo muita canseira, faz três horas que estou esperando o senhor, dotô...
                               ****
- A última vez que atendi a senhora, o seu problema era dor no estômago.
- Era, né dotô, era.
- A senhora tomou algum remédio?
- Não, dotô, meu marido conseguiu comprá um pouco de comida...
                               ****
Ano Novo
- O que você pretende fazê no ano novo?
- Só coisa véia...
                               ****
- Óia, eu tenho esperança que no novo ano nóis vamo tê uma nova Dirma.
- Não, não, pelo amor de Deus, nem Dirma nova nem Dirma véia...
                               ****
- Cê tá sabendo que no novo ano vamo ter inleição pra prefeito e veradô?
- Tô sabendo, mas como a situação num tá nada boa, eu vô vendê meu voto
por um preço mais arto...
****


 Vereador pede atenção aos imóveis ociosos no centro da cidade

Há cerca de 20 anos este terreno está aí sem nenhuma utilidade.
O Jornal Regional já vem há tempos reclamando a atenção dos prefeitos anteriores e do atual, quanto aos vários terrenos sem nenhuma utilidade existentes na área central da cidade, ao lado da agência do Banco Itaú. Em abril deste ano, dia 29, o vereador Antônio Sérgio Cardoso Telles bem se lembrou dessa situação e apresentou requerimento na Câmara Municipal de Ituverava.
O vereador Antônio Sérgio abordou a “lei que visa compatibilizar o exercício do direito de propriedade urbana ao interesse coletivo, para que a cidade cumpra suas funções sociais”. O vereador cita o Inciso III, “... buscar a utilização adequada das áreas promovendo o seu aproveitamento por meio de estímulos ou maior agravamento tributário”.
Segundo o vereador, “o poder público municipal deve assegurar instalação adequada e espaços para atividades econômicas em geral, zelando pela beleza do município... despertando, através da imagem visual a realidade e a atração de possíveis investidores”.
Quanto ao terreno baldio existente ao lado do Banco Itaú, no início da Avenida Dr. Soares de Oliveira, o Jornal Regional, através do jornalista José Maurício Amendola, tomou a iniciativa de procurar o atual gerente das Casas Pernambucanas, proprietária do imóvel. O jornalista perguntou ao gerente se havia possibilidade de as Casas Pernambucanas emprestarem o referido terreno a alguma entidade social de Ituverava, como Grupo ASA, Interact (Rotary) e outras, para ser transformada a área abandonada em estacionamento de carros, por exemplo, com renda total para uso dessas entidades, se forem do interesse dessas entidades sociais.
Mas, não adiantaram os argumentos do jornalista, pois o gerente que atendeu, informou que o imóvel, metade é das Casas Pernambucanas e metade é dos familiares dos sócios da loja. Se, no entanto, o Poder Público Municipal resolver agir, com bons argumentos, alguma coisa boa poderá ser conseguida ali.
Quanto a um imóvel existente na Praça 10 de Março deveria ser mais fácil de resolver. Afinal, aquela grande área, totalmente desocupada, é propriedade de Walter Gama Terra Jr., prefeito de Ituverava.
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Evangelho de São Lucas, capítulo 17 
 versículos 7 a 10
E qual de vós terá um servo a lavrar ou a apascentar gado, a quem, voltando ele do campo, diga: Chega-te e assenta-te à mesa?
E não me diga antes: Prepara-me a ceia, e cinge-se, e serve-me, até que tenha comido e bebido, depois comerás e beberás tu?
Porventura dá graças ao tal servo, porque fez o que lhe foi mandado? Creio que não.
Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer.


Homilia do padre Reginaldo Manzotti
             10-11-2015
(Esta é uma condensação deste jornal da pregação do padre)

Queridos filhos e filhas
A liturgia de hoje nos fala de algo que nos parece um tanto ingrato. Jesus dizendo “se tem empregado que passa o dia inteiro na labuta, o dia inteiro, plantando, colhendo, o que ele espera à tarde, quando chega do campo? Que o patrão por acaso diga: vem sentar à mesa, vamos jantar juntos?” Engano.
A pessoa que trabalha, no final do dia, mesmo fazendo o jantar, vai dormir. Na verdade, o que Jesus queria dizer é servir com gratuidade. Essa é a palavra.
A última palavra parece um tanto forte, “Servo Inútil”. Essa questão da inutilidade não é no sentido de desprezo, não está no sentido de que não é importante ou que é algo que Deus não olha. Nós podemos interpretar esse texto de uma forma equivocada. Então quer dizer que para Deus eu sou um inútil? Não é isso.
Para Deus nós somos filhos. Para Deus nós somos importantes e Deus conta conosco, comigo e com você. Mas nós não podemos nos equivocar, que nós fazemos algo esperando outro algo. Aqui tem um erro. Na maioria das vezes nós agimos pela lei da compensação. Você vê algo e diz: que vantagem eu vou levar em fazer isso?
Nós somos chamados a pensar assim: veja se vale a pena, ou aquela famosa frase “que vantagem maria leva?”
Jesus está dizendo: “Sirva com gratuidade”.
Fazer o Bem, simplesmente porque é o bem que estou fazendo. Ajudar uma pessoa, não pensando no que ela vai me retribuir, ajudar por ajudar. Daí, ao invés de “que vantagem maria leva”, a frase seria: “Fazer o bem sem olhar a quem”.
Fazer o Bem!
Filhos, essa é a lógica de Deus. Deus nos ama gratuitamente. O amor de Deus é gratuito. E mesmo que nós não O amemos. Ele faz chover na terra do justo e do injusto. Chove em tudo porque Deus ama gratuitamente. O servir gratuito nos deixa “livres”! É aqui que está a palavra.
Você ajuda uma pessoa enferma, livremente. Você ajuda porque ela está precisando. Você é livre. Então, eu e você não ficamos reféns dos aplausos. A pior coisa é a gente ficar refém dos aplausos. Porque, às vezes, uma crítica ruim nos provoca tanto mal? Mas por que às vezes ela nos fere tão profundamente? Porque nós estamos vulneráveis e nos tornamos escravos da crítica ou do elogio.
Se a gente se desmorona diante de uma crítica, o problema não está na crítica, está em mim.
Se eu ajo prisioneiro de aplausos, prisioneiro de elogios, prisioneiro da aceitação do outro, eu vivo em função de ser aceito ou não, amado ou não, eu sou refém. Não sou livre.
A liberdade de Jesus? Ele fazia por fazer. Ele amava por amar. Ele curava por curar. Ele lançava a palavra. Gente, cuidado...porque servir com gratidão nos dá liberdade, a gente cobra menos, servir com gratidão a gente se frustra menos. Cuidado com as frustrações.
Vou dar um exemplo: quando chega a época de formatura, ou um aniversário, ou um casamento, se cria uma expectativa tão grande...
Vou falar de casamento, que todo mundo entende: “A festa vai ser maravilhosa, o vestido vai ser impecável, o noivo vai estar alinhado, a música vai ser perfeita, a entrada vai ser sublime, os padrinhos vão entrar, madrinha da aliança vai entrar, vai ser a coisa mais lindaaa... E, de repente, aconteceu comigo uma vez: estou aí para fazer um casamento. Deu 10 minutos, 20 minutos, 30 minutos e eu ali... 40 minutos... Tudo muito lindo. Eu fale: “Gente, o noivo lá suando, esperando, as madrinhas já caindo as maquiagens. É verdade.
Aí eu falei: “Escuta, vai lá dizer para a noiva entrar...” Aí alguém disse: “Não, ela não vai entrar porque o buquê dela não chegou...” Nunca vou esquecer disso. Tudo maravilhoso, mas se frustrou porque o buquê dela não chegou.
A gente sempre faz, esperando. Você ama, esperando. Você faz a caridade, esperando. Você serve na igreja, esperando. Você trabalha, esperando. Você dá um quilo de alimento, esperando. Você dá um panetone no Natal, esperando. Você cria os filhos esperando retorno, cria os filhos esperando amor. Você cria os netos esperando reconhecimento. Você está depositando a sua felicidade no outro!
Frustra-se. Você se frustra. Porque por mais que a outra pessoa a ame não ama do seu jeito. Agradece, mas não agradece do seu jeito.
Servir gratuitamente. Fiz todo esse panegírico para dizer: se colocar a serviço de Deus, trabalhar para Deus. Se colocar e dizer: “Deus, eu estou aqui. Eu não sou maior que a sua mensagem. Deus, eu estou aqui. Não peço nada. Vou fazer. Vou dar o meu dízimo, não porque eu quero alguma coisa, mas porque sei que o que tenho vem de Ti.
Gratuidade! Dou meu dízimo.
Gratuidade! Dou minha esmola gratuitamente. Acendo a minha vela gratuitamente. Eu venho e faço meu Ato de Louvor ao Senhor, eu venho à missa gratuitamente. Eu amo gratuitamente.
Nunca esqueça uma coisa, nunca! Quando você fizer uma coisa e não tiver um elogio e ninguém dizendo “obrigado!”, alegre-se. Lembra de Jesus! Quando você fizer qualquer coisa e até receber um resmungão. Alegre-se! Por que? Porque o teu Pai, que está no Céu, viu! E a recompensa ficará por conta Dele.
Palavras de Jesus!
Então, quando você fizer qualquer coisa e ninguém dizer nada, no fundo você fala: “Obrigado! Porque meu Pai viu e a recompensa fica por conta dele.
Servir, Amar, fazer o bem na gratuidade! Amém!
Página 11
Memória
Na década de 1950 havia uma preocupação maior com a postura do homem e da mulher em encontros sociais. É o que mostra o texto abaixo que é reprodução de um anúncio publicitário na revista Seleções com data de março de 1958.
 



 Chegada do homem à Lua há 46 anos

...E, é possível que muita gente ainda não saiba disso, desse acontecimento histórico, a chegada do homem à Lua, fato presenciado ao vivo por milhões e milhões de pessoas ao redor do mundo através da televisão, em julho de 1969. Por isso, é importante recordar um pouco sobre essa história da humanidade. Agora, os cientistas e governos, principalmente dos Estados Unidos, já estão chegando pertinho de alguns planetas, como Marte, por exemplo.
Neil Armstrong, Michael Collins e 

Edwin Aldrin astronautas da Apollo 11                                                                  Edwin Aldrin na lua.




...mas dizia-se antes que a Lua era dos namorados...
Antes disso tudo, no entanto, no Brasil dois compositores de marchas de Carnaval não queriam que se molestassem a romântica Lua e, no Carnaval, de 1961, Klécius Caldas e Armando Cavalcanti fizeram a música A Lua é dos namorados, enorme sucesso cantada por Ângela Maria (foto), que dizia assim:
Todos eles estão errados
A lua é dos namorados
Lua, oh lua, 
Querem te passar prá trás
Lua, oh lua
Querem te roubar a paz
Lua que no céu flutua
Lua que nos dá o luar
Lua, oh lua,
Não deixa ninguém te pisar.

Logo depois dessa música, o cosmonauta russo, Yuri Gagarin, (foto) foi o primeiro homem a fazer uma viagem pelo espaço a bordo da espaçonave Vostok 1.
 Isso, em abril de 1961.












Página 12
Prefeitura de Ituverava realiza concurso para seus quadros

Para completar vagas em seus quadros de funcionários a Prefeitura de Ituverava marcou realização de concurso público a ser realizado em janeiro de 2016, cujas informações oficiais foram publicadas em setembro deste ano. As vagas dizem respeito a áreas da Saúde e da Bem Estar e Integração Social, mas o leitor terá maiores informações usando o site www.aptarp.com. A Apta é uma empresa de Ribeirão Preto.
São mais de cem vagas para 47 cargos, como médicos, assistentes sociais, agentes de Saúde, psicólogo, cuidadores, ajudante geral, entre outros cargos. As inscrições vão até 22 de dezembro.
No site  da Prefeitura, o prefeito Gama Terra diz que “esse concurso público é bastante esperado por todos, pois, além de completarmos o quadro de servidores para melhorar o serviço prestado à população, estaremos oferecendo mais de 100 vagas de empregos para a nossa cidade. Essa é mais uma conquista que refletirá no desenvolvimento de Ituverava”.


Orlândia
Médico recebe escritor
O escritor Menalton Braf, que é vencedor do Prêmio Jabuti, no ano 2.000, com A sombra do Cipreste, esteve recentemente na cidade de Orlândia em visita ao amigo Miguel Carlos Vitaliano, que por sinal é escritor também. Menalton foi recebido na chácara “Beco dos Poetas”.
O ganhador do Jaboti disse que quando os escritores produzem é por necessidade, um modo de viver, não é para ganhar nada. “O que importa é a emoção da produção”, diz ele.

A respeito de escrever nos dias de hoje, num mundo cibernético, o escritor Menalton Braf disse que os seres humanos estão se transformando em robôs e que na medida em que estamos nos afastando da comunicação, estamos caminhando para o não pensamento. “Então, não será mais possível filosofia, ciência, pois não existem palavras. A civilização está declinando”, diz Menalton.




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