...E você está torcendo para qual dos dois? Essa alegria carinhosa dos dois torna-se um enigma na avaliação até onde vai uma desavença entre eles. O que será que aconteceu na realidade? Eduardo Cunha, acusado de corrupção (grande coisa, hoje quase todo mundo é!!!) e Dilma, que não é acusada de corrupção, mas é acusada de acobertar a corrupção geral no governo dela. Mas, afinal, o leitor está torcendo para quem?
Tradição religiosa
Ainda é uma tradição em várias partes do
mundo, a instalação do presépio, que simboliza o nascimento do menino Jesus Cristo.
O presépio é montado no mês de dezembro, e ele é admirado e glorificado até
hoje pelas comunidades cristãs da Igreja Católica Apostólica Romana. O
presépio, conta a história, apareceu pela primeira vez numa montagem de São
Francisco de Assis no Natal de 1.223, que fez a montagem em argila na floresta
de Greccio (Itália). Sua ideia era explicar às pessoas mais simples o
significado de como foi o nascimento de Cristo.
Presépio, no dicionário português, é sinônimo
de estábulo, curral, que foi onde Jesus nasceu, segundo a Bíblia.
Um estrangeiro não entenderia. Como pode em 2015 o
Corínthians ser campeão brasileiro e o Palmeiras ser campeão do Brasil? Mas, os
brasileiros entendem e bradam bem forte: Somos Campeões...somos Campeões!
A noite em que Paulo quase
mudou a historia
José Carlos
Ficher
Tempos atrás eu relatei aqui neste espaço uma história
que o José Roberto, aquele chaveiro que fica ali na Avenida Dr. Soares de
Oliveira, ao lado do Bradesco, havia me contado sobre um patinho adotivo. Na
ocasião ele me disse que tinha outras histórias para me contar, e que o faria
em outras oportunidades.
Esses dias, passando novamente em frente a sua loja,
ele me parou e disse:
─ Olá Sr. Ficher, o senhor tem um tempinho para eu lhe
contar uma história? Entre aqui na loja.
Eu respondi: ─ Sim. Vamos lá.
Já dentro da loja ele disse:
─ Da outra vez eu lhe contei sobre o patinho adotivo.
Hoje eu vou lhe contar uma outra história que, se você quiser, poderá utilizar
para transcrever oportunamente no jornal.
E assim, o José Roberto me contou, ali mesmo na loja,
uma pequena história, que nós resolvemos chamá-la de “A noite em que Paulo quase mudou a história”, e que diz assim:
Pela época do Natal, em uma cidade do interior, um
grupo de pessoas se reuniu e, após muitas sugestões e opiniões, resolveram
encenar uma peça teatral sobre o nascimento de Jesus.
Conforme sabemos através do Evangelho de São Lucas
(Capítulo 1, versículos 26 a 38), no tempo de Herodes, Rei da Judéia, na cidade
de Nazaré, na Galiléia, uma virgem desposada com um varão, que se chamava José,
da casa de Davi, estava grávida por obra do Espirito Santo.
Também conforme o mesmo Evangelho (Capitulo 2,
versículos 1 a 7), naqueles dias saiu um edito do imperador César Augusto para
que se fizesse o recenseamento de todo o mundo, e este primeiro recenseamento
foi feito por Cirino, governador da Síria, o qual determinou que cada um fosse
recensear-se em sua cidade. E José foi
então da Galiléia, da cidade de Nazaré, até à Judéia, na cidade de Davi, que se
chamava Belém, porque ele era da casa de Davi, para se recensear juntamente com
Maria, sua esposa, que estava grávida. E, estando ali, aconteceu completarem-se
os dias em que Maria devia dar à luz o seu filho primogênito, o que aconteceu
em um estábulo onde se recolhiam os rebanhos, porque procuraram por toda a
cidade e não havia lugar para eles nas estalagens.
Baseado nesses relatos históricos, o diretor da peça
teatral e os atores montaram o enredo e o cenário e ensaiaram os textos que
falam dessa efemérides. O público compareceu em massa e todos se acomodaram no
amplo auditório para assistir o espetáculo.
O desenvolvimento da apresentação ia correndo tudo
normal, até o ato em que, já cansados da viagem, José e Maria iam de casa em
casa procurando um lugar para passar a noite e em cada uma delas, quando batiam
à porta e pediam pouso, alguém a abria e dizia em voz alta: “Não temos vaga”, e
em seguida fechava a porta sem maiores explicações.
Nessa cena, quando José bateu na quarta casa do
cenário, o ator que se chamava Paulo, cumprindo o roteiro, abriu a porta e
ouvindo o pedido de José disse como os outros: “Não temos vaga”, e fechou a
porta. José e Maria saíram andando para continuar a representação que, como
sabemos, terminava no estábulo.
Em seguida, o inesperado. O ator Paulo, tomado de
compaixão, abriu a porta de novo e dirigindo-se a José disse: “Ei, voltem aqui,
eu vou ceder o meu quarto para vocês dois passarem a noite”.
Aí, tudo parou. O diretor saiu de trás das cortinas e
já ia ficar bravo com o Paulo, porque isso não estava no script e nem havia
sido ensaiado, mas nesse momento a plateia toda se levantou e, emocionada,
bateu palmas e ovacionou Paulo por longos minutos. Muitos choravam.
O diretor agradeceu, pediu desculpas e deu
continuidade ao espetáculo conforme havia sido ensaiado.
Foi nesse momento que Paulo se deu conta de que, nessa
noite, ele quase mudou a história.
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Corrupção: nosso
problema número 1
Welson Gasparini
Tenho insistido muito, em artigos ou em pronunciamentos, em apontar como grandes problemas nacionais a educação (precária em todos os níveis) e a saúde (deixando, indiscutivelmente, a desejar). Mas, na verdade, refletindo melhor, tendo em vista, inclusive, os últimos acontecimentos (as prisões de um pecuarista amigo do peito do ex-presidente Lula e a de um senador líder do governo no Senado, bem como a decisão de uma grande empreiteira em devolver para os cofres públicos R$ 1 bilhão superfaturados em obras de estádios da recente e malograda Copa do Mundo) cheguei a outra conclusão: o grande problema nacional, o problema número 1, é a corrupção, a roubalheira verdadeiramente institucionalizada em nosso país (opinião, por sinal, compartilhada, atualmente, pela maioria da população brasileira conforme pesquisa divulgada pela Datafolha no último domingo!)
Não sou só eu quem fala desse desvio da consciência nacional: são pessoas importantes, a exemplo do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, que afirmou recentemente, em São Paulo, serem estratosféricos os números da corrupção apurados na chamada operação Lava Jato. . O magistrado, ao participar de um debate com grupo de líderes empresariais paulistas, destacou ainda: quando o STF avaliou o caso do “mensalão”, aquele era considerado até então o maior caso de corrupção da história do Brasil, um julgamento extremamente importante para o sucesso da própria Lava Jato.
O ex-gerente executivo da Petrobras – vejam bem, esse homem era gerente executivo da Petrobras - Pedro Barusco, confessou ter recebido propinas do esquema de corrupção instalado na Petrobras e, preso pela operação pela Lava Jato, tornou-se um dos delatores. O que ele fez? Além de ter confessado o roubo devolveu, voluntariamente, ao tesouro nacional, no esquema de delação premiada, 96 milhões de dólares.As investigações ora desenvolvidas seriam impensáveis se nós não tivéssemos aquele julgamento do mensalão, segundo Gilmar Mendes, dando origem ao Petrolão com números, conforme ressaltou, estratosféricos.
Mais importante ainda: a operação Lava Jato tem tido sucesso, até o momento, porque uma força-tarefa da Polícia Federal e um juiz, Sérgio Moro, têm enfrentado a corrupção de maneira corajosa. Tanto é que alguns órgãos de imprensa tinham certeza de que, em determinado momento, esses apuradores da ladroeira na maior estatal do país, principalmente o juiz Moro e a força-tarefa da Polícia Federal, passariam a sofrer graves ofensas e seriam impedidos de continuar esse trabalho livremente, porque até ameaças suas famílias estariam recebendo.
Enquanto isto, aqueles condenados no mensalão já estão quase todos na rua ou, quando não, dormindo em casa. Ficam um pouquinho na prisão, trabalham um pouco e depois vão para casa; outros já estão tomando cerveja e chope na rua, sem qualquer constrangimento.
Daí, portanto, a minha convicção: o maior problema do Brasil, hoje, não é a Educação e nem a Saúde, mas é a roubalheira, a corrupção – sem que quem rouba e corrompe a administração pública responda, efetivamente, pelos seus atos, indo para as cadeias, como devem ir todos os ladrões...
(Welson Gasparini é deputado estadual (PSDB), advogado e ex-prefeito de Ribeirão Preto)
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Aconteceu naquela noite de
Natal
José Maurício Amendola
Absorto, cabisbaixo, sem
saber o que fazer, olhando fixamente para o nada, sem qualquer motivo, sozinho,
Anselmo (nome fictício) bate sem parar a ponta de uma caneta bic na mesa do escritório,
embora fosse um entardecer de Natal. O computador estava ligado, havia um filme
de muito sucesso na tela. Ele olhava mais para o tak tak tak de uma das pontas
da bique do que para o filme que Anselmo gostava de alardear que era um dos
melhores filmes que havia visto no cinema tempos atrás. Um filme de sucesso,
com trilha sonora maravilhosa, mas Anselmo não conseguia enxergar o filme e não
conseguia ouvir a imorredoura música, sucesso até hoje.
O relógio na parede marcava
as horas de tristeza estampada no semblante dele, de Anselmo, no seu
melancólico tique-taque.
Tocou o telefone,
triim...triiimmm... Anselmo deve ter ouvido, afinal o telefone estava ali à
mesa onde ele se encontrava. Não se importou com a chamada. Continuou olhando
fixamente para o meio da mesa, diante da qual se encontrava. Tak...tak...tak...,
continuou batendo a caneta na mesa.
O filme continuava ali na
tela do computador. Gary Cooper sozinho, caminhando na rua em busca da morte
que iria enfrentar no combate aos bandidos, uma caminhada eletrizante,
acompanhada do som de High Noon...
No entanto, Anselmo não
estava vendo nada disso e não estava ouvindo nada. Gary Cooper estava se
exibindo para ninguém. Em qualquer cinema, onde houver cinema, ou na tela de
computador, antes e agora, a plateia ficava e fica ainda tocada pela emoção que
as cenas oferecem. E Anselmo ali, sozinho, olhando para nada, nem para a caneta
bique que teimava em tirar o silêncio da cena com o agora nervoso
tak...tak...tak...tak...
Foi num leve olhar para um
lado que Anselmo conseguiu ver a chamada insistente de um de seus celulares.
Ele achou que era um amigo de São Paulo e, então, resolveu atender. “Um meu
amigo de São Paulo que de certo quer me desejar um bom Natal. Um bom Natal...
um bom Natal? Um bom Natal?”, pensou.
Oi, disse ele para o celular.
Não foi a voz do amigo que Anselmo esperava, não foi. Era a voz suave de sua
mulher Dolores (nome fictício), da qual ele estava quase que separado.
Praticamente não viviam juntos há tempos, embora morassem na mesma cidade e na mesma
casa, quartos separados. Pode-se dizer que era um casamento só para constar,
depois de algum tempo. Os filhos moravam longe, com suas famílias que
constituíram com o passar dos tempos.
“Anselmo, porque você não vem
aqui em casa para passarmos o Natal juntos, sem nenhum compromisso? Preparei
uma comida gostosa, temos uns vinhos que você comprou há muito tempo e que
estão guardados até hoje. Vai ser só você e eu, mais ninguém. Depois do jantar
você vai para o seu quarto e eu vou para o meu. Sem compromisso algum, afinal
não estamos mais em idade de assumir compromissos, não é mesmo?”
- Está bem, que horas você
quer que eu chegue aí?
Desligou o celular, ficou
olhando para o celular como se tivesse vendo algo ali. Pegou a caneta bique
outra vez, voltou a olhar para o Matar ou Morrer, o Gary Cooper acabando de
matar o último bandido e a música tocando...
Olhou para o relógio que
agora estava num frenético tique taque, pegou suas coisas, abriu e fechou a
porta do escritório. Saiu e foi direto ao jantar oferecido por Dolores. Há
muito não passavam um Natal juntos. Sempre arrumavam uma escapatória e cada um
vivia uma noite de Natal sem o outro. Agora, não, ambos sem muita emoção se
encontravam para festejar o nascimento de Jesus Cristo. Já era um pequeno
milagre. Sim, pelo modo como viviam, era sim um pequeno milagre.
A parte mais emocionante do
jantar veio quando Dolores se levantou para buscar a sobremesa e as frutas
natalinas. A campainha da casa soou forte e, parece, alegre. Quem será? Quem
será a esta hora da noite, os dois se perguntaram. A resposta só veio ao abrir
a porta. Que surpresa! Que surpresa! Como se houvessem combinado, mas não houve
combinação alguma. Qual não foi o espanto de alegria e de contentamento de
Anselmo e Dolores ao verem a alegria também que estampava nos rostos dos dois
filhos e das duas filhas deles. Todos, pais e filhos, choraram de alegria ao se
abraçarem e ao se beijarem.
Anselmo e Dolores se miraram
e com os olhos lacrimejantes se dirigiram um em busca do outro e se abraçaram e
se beijaram ternamente, com o aplauso da plateia constituída de filhos, filhas,
noras, genros e netos.
Foi o segundo milagre daquele
Natal.
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Liberdade
Supermercados reinaugurou Loja 03
ampla
e moderna em Ituverava
O
Liberdade Supermercados reinaugurou dia 26 de Novembro a nova Loja 03,
localizada na Rua Abraão Diniz, 757, no bairro Vila Galize em Ituverava. O
supermercado ficou muito mais amplo, com ar condicionado, novas gôndolas e mais
caixas para o atendimento agilizado. Além disso, o estacionamento conta agora
com mais vagas, e o cliente tem mais opções de compras com uma variedade de
produtos muito maior.
O diretor-proprietário ao reinaugurar a
Loja 3.
|
O
empresário Bassim Tannous, que usou da palavra na inauguração, enalteceu toda a
equipe do supermercado e agradeceu aos clientes pela preferência. “O nosso
cliente – disse Bassim - que nos acompanha desde o início merece mais
comodidade e conforto na hora de fazer sua compra. O respeito aos nossos
colaboradores e clientes influencia diretamente no crescimento da loja.
Ituverava merece mais uma loja com esse gabarito. Fizemos muitas melhorias aqui,
mas uma coisa vai continuar, o preço baixo de sempre. Por isso convido vocês a
visitarem a loja e aproveitarem as ofertas”.
As
lojas do Supermercados Liberdade são, talvez, as que mais dão empregos em
Ituverava. Ao que se sabe, a rede Liberdade, de Bassim Tanous, dá emprego a 366
pessoas.
A
rede de supermercados Liberdade já tem quatro lojas em Ituverava e atende com
entregas nas cidades de Buritizal, Guará, Pioneiros, Jeriquara e também nos
distritos Aparecida do Salto, Brejão, Capivari da Mata e São Benedito da
Cachoeirinha.
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As flores do jardim
Aproveitando a foto acima, da
professora aposentada Ana Tereza Couto Alves, na qual se vê na frente de sua
residência uma jardineira toda florida, proporcionando ali uma visão alegre,
bonita, chamativa e que provoca ideia paisagística para a cidade de Ituverava.
Outras frentes de residências
também são vistas enfeitadas por lindas e alegres flores e folhagens. Com isso,
o Jornal
Regional sugere o aproveitamento dessa ideia, a de transformar a cidade
numa alegre e bela paisagem. Ou seja, que cada frente de uma casa se transforme
num motivo de alegria e de encantamento aos moradores de Ituverava.
Só restou o cachorro
Diante da tragédia ocorrida em Mariana, Minas Gerais, em Paracatu de Baixo, uma das localidades mais atingidas pela onda de lama despejada pela Barragem do Fundão, uma imagem chama a atenção.
Sobre um telhado parcialmente desabado, em meio ao lodo acumulado, um cachorro passa dias e noites. Segundo os poucos moradores da região que permaneceram em Paracatu, o cão se chama Americano e, desde a tragédia, não se afasta da antiga moradia. A foto é de Bruno Alencastro.
Yes, nós temos Sucupira
Um redator do jornal Collier’s,
nos Estados Unidos, tempos atrás, recebeu esta carta: “Faz algum tempo o senhor
escreveu uma nota que estava cem por cento errada. Cortei a coisa para lhe
mandar, mas perdi o recorte. Ando tão atarefado que até esqueci o que era, mas
se procurar nos números de algumas semanas atrás, o senhor a encontrará. Não há
perigo de não achar porque estava cem por cento errada.”
***
Já o redator do Arizona Republic,
recebeu esta carta de um leitor: “Se alguém
tiver dois cavalos ou duas vacas que tenham morrido e precisar de um lugar para
enterrá-los, na esquina da Av. 35 com a Rua Van Buren há um buraco em que
cabem, e assim o caminho ficará mais plano. Está desse jeito há várias
semanas.”
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A foto
Talvez a cachoeira Salto Belo seja a foto mais
registrada em Ituverava. Ela, a cachoeira, encanta aos ituveravenses e aos
eventuais turistas e viajantes que não se cansam de elogiar e fotografar a
beleza natural que ela proporciona. Sempre alguém descobre um novo angulo, mesmo
que seja o mesmo de tantas outras fotos. Sempre surge um novo detalhe, um galho
caído, umas folhas a mais, uma flor proporcionando um novo colorido.
E assim, alegre, a cachoeira que serviu para
Vitor Martins cantar “bebi da cachoeira, tenho sede, quero mais”, vai
encantando a todos que a procuram porque motivo for, como acontece nesta foto
de Alexandre Bonacini, muito bem escolhida e melhor focalizada.
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Neil Armstrong, Michael Collins e
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O casamento da minha sobrinha
Maria Novakasotras
Lamento trazer um assunto até
certo ponto particular, aqui hoje. Afinal, trata-se do casamento de uma
sobrinha, exatamente como está no título ali em cima.
É um assunto que me chama a
atenção por um simples motivo, simples não, um importantíssimo motivo. Trata-se
do seguinte: o casamento de hoje não é mais como o casamento de tempos atrás.
Não, não é. E não adianta falar que é a mesma coisa que não é, não é, e não é.
Pronto. Falei e disse. Pronto, não é a mesma coisa.
Antigamente o namoro era até
às dez da noite no máximo, ali na calçada pertinho da casa da família dela. Um
beijinho e olhe lá. Depois ia dormir e no sono sonhava com o namorado e não
passava do sonho. Então ela contava o sonho para o namoradinho no dia seguinte.
Mas ele queria saber tudo sobre o sonho da namoradinha. E ela contava que
estava de mãos dadas com ele, um beijinho...um esfrega esfrega...
Ele – De mãos dadas, um
beijinho...que mais, só isso? Não vejo a hora de chegar o futuro, de chegar
2015...2016...aí sim...
Agora, não. Agora minha irmã
pergunta: minha filha, onde você dormiu esta noite?
- Dormi na casa da dona
Lorena.
- Casa da Lorena, mas ela não
tem filha...
- Mas tem filho... e que
filho!!!
- Deixa seu pai saber que
você dormiu com o namorado.
- Ele me viu, mãe, e até me
advertiu: não conte a sua mãe que me viu saindo desta casa...
Gente do céu, o mundo está
maluco. Agora é um tal de trocar de mulher, de marido, que está difícil
reconhecer os membros de uma família, pois a toda hora aparece um rosto
diferente.
Vamos mudar de assunto? Estou
perguntando para você que está lendo. Então vamos.
Falar da Dilma? Não, pelo
amor de Deus, da Dilma eu não aguento mais. Aliás, falando em Dilma, ouvi dizer
que ela não renuncia porque não sabe o que fazer depois de renunciar à
presidência do Brasil. É verdade, o que ela fazia antes de ser ministra e
presidente? Ouvi dizer que ela tinha uma lojinha de artigos de costura. Bem, e
o que tem isso não é mesmo? E o Lula o que fazia antes de ser presidente, antes
de mexer com política? Me fala, o que ele fazia? Fala. Ele dizia que era
torneiro mecânico, e daí? Coitado, assim que começou a trabalhar já cortou fora
um dedo da mão. E o que aconteceu? Novinho ainda ele se aposentou. Inteligente
ele, pois até os velhinhos têm dificuldade em se aposentar...
Então pediram a minha
opinião: dona Maria Novakasotras qual a solução para o nosso querido Brasil
pátria amada, salve salve? E eu respondo: tirem a Dilma e ponham no lugar dela
o Michel, que tem uma mulher muito bonita, mas muito bonita mesmo!
Nossa, esqueci de escrever
sobre o casamento da minha sobrinha!
Contra quem?
Isso é velho...
Em 1957, no mês de junho, a
revista Seleções publicou uma confusa e ameaçadora situação no Oriente
Médio – Israel invadindo o Egito, a Inglaterra e a França metendo-se na
encrenca, a Rússia resmungando ameaças – o Departamento de Defesa dos Estados
Unidos, segundo se soube de fonte autorizada, enviou um telegrama altamente
secreto à Força do Mediterrâneo dos Estados Unidos. A mensagem recomendava que
a frota se mantivesse alerta e preparada para entrar em ação de um momento para
o outro.
A resposta foi a seguinte:
“Estamos prontos. Quem é o inimigo?”
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Jornal de Sucupira
Escola
- Você que é um bom aluno, a
palavra rechaçar
é com um esse, dois esses ou
c cedilha?
- Agora estou de férias...
****
- E a senhora, professora, o
que está vendo nessas mudanças de escolas?
- Olha, meu bem, não estou
vendo nada, estou sem óculos...
****
Política
- Presidenta Dilma, o que a
senhora pode dizer sobre esse monte
de corrupção no governo?
- Êpa, espere aí, corrupção no
governo não, no PT...
****
- Senhor Eduardo Cunha, quem
levou a carne que o senhor
vendeu na África?
- Não estou bem lembrado, mas
acho que foi um cara que o
pessoal falava que era pai de
um tal de Lulinha...
****
- Dotô prefeito de Sucupira,
porque esse negócio de levar os aluno de uma
escola pra outra?
- É muito fácil. O deputado
falou, faz alguma coisa. Os cupinchas falaram faz alguma coisa. Os primos
falaram faz alguma coisa. Aí, eu fiz, ora bolas...
****
- Dotô-prefeito, estão
dizendo por aí que a população de Sucupira diminuiu
diante das cidades vizinhas,
que muita gente mudou...
- Vamos com calma, eu não
mudei da minha cidade, é verdade que viajo muito,
mas vou fazer uma campanha
para que muita gente mude para cá...
****
Saúde
- Pois, não, minha senhora, o
que a senhora está sentindo?
- Tô sentindo muita canseira,
faz três horas que estou esperando o senhor, dotô...
****
- A última vez que atendi a
senhora, o seu problema era dor no estômago.
- Era, né dotô, era.
- A senhora tomou algum
remédio?
- Não, dotô, meu marido
conseguiu comprá um pouco de comida...
****
Ano Novo
- O que você pretende fazê no
ano novo?
- Só coisa véia...
****
- Óia, eu tenho esperança que
no novo ano nóis vamo tê uma nova Dirma.
- Não, não, pelo amor de
Deus, nem Dirma nova nem Dirma véia...
****
- Cê tá sabendo que no novo
ano vamo ter inleição pra prefeito e veradô?
- Tô sabendo, mas como a
situação num tá nada boa, eu vô vendê meu voto
por um preço mais arto...
****
Vereador pede atenção aos
imóveis ociosos no centro da cidade
Há cerca de 20 anos este terreno está aí sem nenhuma
utilidade.
|
O Jornal Regional já vem há
tempos reclamando a atenção dos prefeitos anteriores e do atual, quanto aos
vários terrenos sem nenhuma utilidade existentes na área central da cidade, ao
lado da agência do Banco Itaú. Em abril deste ano, dia 29, o vereador Antônio
Sérgio Cardoso Telles bem se lembrou dessa situação e apresentou requerimento
na Câmara Municipal de Ituverava.
O vereador Antônio Sérgio
abordou a “lei que visa compatibilizar o exercício do direito de propriedade urbana
ao interesse coletivo, para que a cidade cumpra suas funções sociais”. O
vereador cita o Inciso III, “... buscar a utilização adequada das áreas
promovendo o seu aproveitamento por meio de estímulos ou maior agravamento tributário”.
Segundo o vereador, “o poder
público municipal deve assegurar instalação adequada e espaços para atividades
econômicas em geral, zelando pela beleza do município... despertando, através
da imagem visual a realidade e a atração de possíveis investidores”.
Quanto ao terreno baldio
existente ao lado do Banco Itaú, no início da Avenida Dr. Soares de Oliveira, o
Jornal
Regional, através do jornalista José Maurício Amendola, tomou a
iniciativa de procurar o atual gerente das Casas Pernambucanas, proprietária do
imóvel. O jornalista perguntou ao gerente se havia possibilidade de as Casas
Pernambucanas emprestarem o referido terreno a alguma entidade social de
Ituverava, como Grupo ASA, Interact (Rotary) e outras, para ser transformada a
área abandonada em estacionamento de carros, por exemplo, com renda total para
uso dessas entidades, se forem do interesse dessas entidades sociais.
Mas, não adiantaram os
argumentos do jornalista, pois o gerente que atendeu, informou que o imóvel,
metade é das Casas Pernambucanas e metade é dos familiares dos sócios da loja.
Se, no entanto, o Poder Público Municipal resolver agir, com bons argumentos,
alguma coisa boa poderá ser conseguida ali.
Quanto a um imóvel existente
na Praça 10 de Março deveria ser mais fácil de resolver. Afinal, aquela grande
área, totalmente desocupada, é propriedade de Walter Gama Terra Jr., prefeito
de Ituverava.
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Evangelho de São Lucas, capítulo 17
versículos 7 a 10
E qual de vós terá um servo a lavrar ou a apascentar
gado, a quem, voltando ele do campo, diga: Chega-te e assenta-te à mesa?
E não me diga antes: Prepara-me a ceia, e cinge-se, e
serve-me, até que tenha comido e bebido, depois comerás e beberás tu?
Porventura dá graças ao tal servo, porque fez o que
lhe foi mandado? Creio que não.
Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for
mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos
fazer.
Homilia do padre Reginaldo Manzotti
10-11-2015
(Esta é uma condensação deste
jornal da pregação do padre)
Queridos filhos e filhas
A liturgia de hoje nos fala
de algo que nos parece um tanto ingrato. Jesus dizendo “se tem empregado que
passa o dia inteiro na labuta, o dia inteiro, plantando, colhendo, o que ele
espera à tarde, quando chega do campo? Que o patrão por acaso diga: vem sentar
à mesa, vamos jantar juntos?” Engano.
A pessoa que trabalha, no
final do dia, mesmo fazendo o jantar, vai dormir. Na verdade, o que Jesus
queria dizer é servir com gratuidade.
Essa é a palavra.
A última palavra parece um
tanto forte, “Servo Inútil”. Essa questão da inutilidade não é no sentido de
desprezo, não está no sentido de que não é importante ou que é algo que Deus
não olha. Nós podemos interpretar esse texto de uma forma equivocada. Então
quer dizer que para Deus eu sou um inútil? Não é isso.
Para Deus nós somos filhos.
Para Deus nós somos importantes e Deus conta conosco, comigo e com você. Mas
nós não podemos nos equivocar, que nós fazemos algo esperando outro algo. Aqui
tem um erro. Na maioria das vezes nós agimos pela lei da compensação. Você vê
algo e diz: que vantagem eu vou levar em fazer isso?
Nós somos chamados a pensar
assim: veja se vale a pena, ou aquela famosa frase “que vantagem maria leva?”
Jesus está dizendo: “Sirva com gratuidade”.
Fazer o Bem, simplesmente
porque é o bem que estou fazendo. Ajudar uma pessoa, não pensando no que ela
vai me retribuir, ajudar por ajudar. Daí, ao invés de “que vantagem maria
leva”, a frase seria: “Fazer o bem sem olhar a quem”.
Fazer o Bem!
Filhos, essa é a lógica de
Deus. Deus nos ama gratuitamente. O
amor de Deus é gratuito. E mesmo que nós não O amemos. Ele faz chover na terra do
justo e do injusto. Chove em tudo porque Deus ama gratuitamente. O servir
gratuito nos deixa “livres”! É aqui que está a palavra.
Você ajuda uma pessoa
enferma, livremente. Você ajuda porque ela está precisando. Você é livre.
Então, eu e você não ficamos reféns dos aplausos. A pior coisa é a gente ficar
refém dos aplausos. Porque, às vezes, uma crítica ruim nos provoca tanto mal?
Mas por que às vezes ela nos fere tão profundamente? Porque nós estamos
vulneráveis e nos tornamos escravos da crítica ou do elogio.
Se a gente se desmorona diante
de uma crítica, o problema não está na crítica, está em mim.
Se eu ajo prisioneiro de
aplausos, prisioneiro de elogios, prisioneiro da aceitação do outro, eu vivo em
função de ser aceito ou não, amado ou não, eu sou refém. Não sou livre.
A liberdade de Jesus? Ele
fazia por fazer. Ele amava por amar. Ele curava por curar. Ele lançava a
palavra. Gente, cuidado...porque servir com gratidão nos dá liberdade, a gente
cobra menos, servir com gratidão a gente se frustra menos. Cuidado com as
frustrações.
Vou dar um exemplo: quando
chega a época de formatura, ou um aniversário, ou um casamento, se cria uma
expectativa tão grande...
Vou falar de casamento, que
todo mundo entende: “A festa vai ser maravilhosa, o vestido vai ser impecável,
o noivo vai estar alinhado, a música vai ser perfeita, a entrada vai ser
sublime, os padrinhos vão entrar, madrinha da aliança vai entrar, vai ser a coisa
mais lindaaa... E, de repente, aconteceu comigo uma vez: estou aí para fazer um
casamento. Deu 10 minutos, 20 minutos, 30 minutos e eu ali... 40 minutos...
Tudo muito lindo. Eu fale: “Gente, o noivo lá suando, esperando, as madrinhas
já caindo as maquiagens. É verdade.
Aí eu falei: “Escuta, vai lá
dizer para a noiva entrar...” Aí alguém disse: “Não, ela não vai entrar porque
o buquê dela não chegou...” Nunca vou esquecer disso. Tudo maravilhoso, mas se
frustrou porque o buquê dela não chegou.
A gente sempre faz,
esperando. Você ama, esperando. Você faz a caridade, esperando. Você serve na
igreja, esperando. Você trabalha, esperando. Você dá um quilo de alimento,
esperando. Você dá um panetone no Natal, esperando. Você cria os filhos
esperando retorno, cria os filhos esperando amor. Você cria os netos esperando
reconhecimento. Você está depositando a sua felicidade no outro!
Frustra-se. Você se frustra.
Porque por mais que a outra pessoa a ame não ama do seu jeito. Agradece, mas
não agradece do seu jeito.
Servir gratuitamente. Fiz todo esse panegírico para dizer: se colocar a
serviço de Deus, trabalhar para Deus. Se colocar e dizer: “Deus, eu estou aqui.
Eu não sou maior que a sua mensagem. Deus, eu estou aqui. Não peço nada. Vou
fazer. Vou dar o meu dízimo, não porque eu quero alguma coisa, mas porque sei
que o que tenho vem de Ti.
Gratuidade! Dou meu dízimo.
Gratuidade! Dou minha esmola
gratuitamente. Acendo a minha vela gratuitamente. Eu venho e faço meu Ato de Louvor
ao Senhor, eu venho à missa gratuitamente. Eu amo gratuitamente.
Nunca esqueça uma coisa,
nunca! Quando você fizer uma coisa e não tiver um elogio e ninguém dizendo
“obrigado!”, alegre-se. Lembra de Jesus! Quando você fizer qualquer coisa e até
receber um resmungão. Alegre-se! Por que? Porque o teu Pai, que está no Céu,
viu! E a recompensa ficará por conta Dele.
Palavras de Jesus!
Então, quando você fizer
qualquer coisa e ninguém dizer nada, no fundo você fala: “Obrigado! Porque meu
Pai viu e a recompensa fica por conta dele.
Servir, Amar, fazer o bem na
gratuidade! Amém!
Página 11
Memória
Na década de 1950 havia uma
preocupação maior com a postura do homem e da mulher em encontros sociais. É o
que mostra o texto abaixo que é reprodução de um anúncio publicitário na
revista Seleções com data de março de
1958.
Chegada do homem à Lua há 46
anos
...E, é possível que muita
gente ainda não saiba disso, desse acontecimento histórico, a chegada do homem
à Lua, fato presenciado ao vivo por milhões e milhões de pessoas ao redor do
mundo através da televisão, em julho de 1969. Por isso, é importante recordar
um pouco sobre essa história da humanidade. Agora, os cientistas e governos,
principalmente dos Estados Unidos, já estão chegando pertinho de alguns
planetas, como Marte, por exemplo.
Edwin Aldrin astronautas da Apollo 11 Edwin Aldrin na lua.
...mas dizia-se antes que a
Lua era dos namorados...
Antes disso tudo, no entanto,
no Brasil dois compositores de marchas de Carnaval não queriam que se
molestassem a romântica Lua e, no Carnaval, de 1961, Klécius Caldas e Armando
Cavalcanti fizeram a música A Lua é dos
namorados, enorme sucesso cantada por Ângela Maria (foto), que dizia assim:
Todos eles estão errados
A lua é dos namorados
Lua, oh lua,
Querem te passar prá trás
Lua, oh lua
Querem te roubar a paz
Lua que no céu flutua
Lua que nos dá o luar
Lua, oh lua,
Não deixa ninguém te pisar.
Logo
depois dessa música, o cosmonauta russo, Yuri Gagarin, (foto) foi o primeiro homem a
fazer uma viagem pelo espaço a bordo da espaçonave Vostok 1.
Isso, em abril de 1961.
Página 12
Prefeitura de Ituverava
realiza concurso para seus quadros
Para completar vagas em seus
quadros de funcionários a Prefeitura de Ituverava marcou realização de concurso
público a ser realizado em janeiro de 2016, cujas informações oficiais foram publicadas
em setembro deste ano. As vagas dizem respeito a áreas da Saúde e da Bem Estar
e Integração Social, mas o leitor terá maiores informações usando o site www.aptarp.com. A Apta é uma empresa de Ribeirão Preto.
São mais de cem vagas para 47
cargos, como médicos, assistentes sociais, agentes de Saúde, psicólogo,
cuidadores, ajudante geral, entre outros cargos. As inscrições vão até 22 de
dezembro.
No site da Prefeitura, o prefeito Gama Terra diz que “esse concurso público é
bastante esperado por todos, pois, além de completarmos o quadro de servidores
para melhorar o serviço prestado à população, estaremos oferecendo mais de 100
vagas de empregos para a nossa cidade. Essa é mais uma conquista que refletirá
no desenvolvimento de Ituverava”.
Orlândia
O escritor Menalton Braf, que
é vencedor do Prêmio Jabuti, no ano 2.000, com A sombra do Cipreste, esteve
recentemente na cidade de Orlândia em visita ao amigo Miguel Carlos Vitaliano,
que por sinal é escritor também. Menalton foi recebido na chácara “Beco dos
Poetas”.
O ganhador do Jaboti disse
que quando os escritores produzem é por necessidade, um modo de viver, não é
para ganhar nada. “O que importa é a emoção da produção”, diz ele.
A respeito de escrever nos
dias de hoje, num mundo cibernético, o escritor Menalton Braf disse que os
seres humanos estão se transformando em robôs e que na medida em que estamos
nos afastando da comunicação, estamos caminhando para o não pensamento. “Então,
não será mais possível filosofia, ciência, pois não existem palavras. A civilização
está declinando”, diz Menalton.
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