sábado, 27 de janeiro de 2024





Estamos aqui, no Blog

Estamos começando uma nova etapa no jornalismo, isto é, na verdade estamos apenas continuando o que gostamos de fazer, ou seja, dar algumas informações e comentar também alguns fatos sobre o que acontece por aqui e por aí. E vamos indo, agora, através do blog, do Blog Regional mas que na realidade é um blog nacional, que você, caro leitor, poderá ler e ser testemunha disso. E, aqui no Blog Regional, você poderá continuar participando com notícias, informações, comentários e artigos, pois o Blog Regional pretende continuar a ser um órgão de abrangência Nacional, mas ciente de nossas limitadas possibilidades.

Continue, caro leitor, sendo bem vindo!



Orlândia oferece aulas gratuitas para idosos

A prefeitura de Orlândia está oferecendo gratuitamente no Clube da Terceira Idade, as segundas e sextas feiras, às 8,30 horas, aulas de Chi Chuan, uma das práticas corporais da medicina chinesa, realizada através de movimentos lentos e calma mental.

É benéfico no controle postural e flexibilidade, melhorando a força muscular e reduzindo o risco de quedas no idoso e, ainda, auxilia na melhora do equilíbrio, fortalecendo os músculos do corpo, diminuindo a tensão muscular e ajuda a concentração, proporcionando mais disposição e energia, combatendo a ansiedade e o estresse, estimulando o sistema nervoso.


Haja coração!

Maria Teoro Ângelo

Por mais que a ciência insista em dizer que o centro de todas as emoções é o cérebro, sempre foi o coração o escolhido para ser o receptor de nossas tristezas e de nossas alegrias. De órgão nobre de nosso corpo, vejam só o que fizemos com ele! Um inconsequente como provam os versos: “Pela porta aberta/De um coração descuidado/ Entrou um amor em hora incerta/ Que nunca deveria ter entrado.” Dono de grande autonomia: “Meu coração/ Não sei por quê/ Bate feliz/ Quando te vê.” Capaz de ser relativo, maleável, elástico: “Meu coração é do tamanho do mundo.” Sobrevive à frase: “Você machucou, feriu, despedaçou, partiu em pedaços o meu coração.” Resiste às flechadas de Cupido e ainda admite que alguém lhe roube um pedaço ou o leve inteiro, deixando um vazio dentro do peito. Define a nossa personalidade, o nosso modo de agir, os nossos propósitos: coração malvado, coração duro, coração mole, de coração aberto, é de coração. Pode ainda ser feito de pedra, de ouro, de banana, de manteiga, de chumbo. E quando é insustentável o momento: “Explode, coração de vidro!” O coração tem suas razões e não obedece a lei alguma. Localizado no centro do nosso corpo, desencadeia metáforas: coração da floresta, da cidade, do mundo, do problema, agregando ainda a conotação de lugar onde se concentram as coisas mais importantes. Pode aparecer em lugares inusitados: “Estou com o coração nas mãos. Vou embora, mas deixo aqui meu coração.” Cantado em prosa e verso, simboliza o amor e o romantismo. É sede de força e sinônimo de juventude e idealismo num coração de estudante. Quanto mais se descobre sobre o cérebro e se indica em que parte dele se realizam as diversas sensações, mais o coração é o culpado de tudo. Vai além dos cinco sentidos e faz uso do sexto: “meu coração me avisou, meu coração não se engana.” É capaz de nos guiar na dúvida: “Segui meu coração.” E todas as experiências de vida, a liberdade perdida ou conquistada morarão para sempre no coração do homem. Ele faz o milagre de nos deixar vivos quando dizem que não o temos mais e reafirma o prodígio em: “Há pessoas com nervos de aço, sem sangue nas veias e sem coração.” É o primeiro órgão a se manifestar e quando para, um indício de que a vida se foi. Feito de músculo e força, com a finalidade primária de bombear o sangue e tomar conta das comportas, fiscalizando o que passa por seus átrios e ventrículos, é constantemente esquecido nessa função em favor de outra mais instigante. Passamos a vida inteira cercando-o de cuidados para não ser atingido pelos males que o amor, a mágoa e tantas outras formas de sentir trazem e nos esquecemos dos fatores que poderiam comprometê-lo de maneira irreversível. A vida sedentária, a obesidade, o fumo, a poluição, a bebida, a falta de prevenção, controle e tratamento. É que acostumado a ser ouvido pelo lado filosófico da vida, ele não cria muito alarde quando o mal é de origem física. O coração não dói, dizem os médicos. Dói terrivelmente, dizem os poetas. (Maria Teoro Ângelo é professora aposentada e cronista.)


Festa do Peão de Barretos já iniciou venda de ingressos no dia 17 de janeiro

Chegando à sua 69ª edição em agosto deste ano, a maior Festa do Peão da América Latina começa a venda de ingressos na próxima quarta-feira, dia 17 de janeiro, às 12h. De acordo com a organização do evento, os acessos serão disponibilizados por lotes para todos os setores pelo site oficial de vendas https://barretos.totalacesso.com/.

Atrações

Marcada para o período de 15 a 25 de agosto, a Festa do Peão de Barretos já tem shows confirmados: Jorge e Mateus e os embaixadores César Menotti e Fabiano no dia 17 de agosto e o cantor norte-americano Cody Johnson no dia 24/08. No total, a grade musical do evento atinge mais de 100 shows distribuídos em quatro palcos espalhados pelo Parque do Peão. Além disso, o evento recebe os principais campeonatos de rodeio do país, o tradicional Barretos International Rodeo, atrações culturais, gastronômicas e infantis nos mais de 2 milhões de metros quadrados do Parque do Peão. Mais informações:https://www.independentes.com.br/festadopea(Extraído de NovaCidade)


Minha Santa Terezinha
José Maurício Amendola
Uma imagem de Santa Terezinha me acompanha ao longo de minha existência, desde menino. A imagem pertencia a minha mãe. Há 50 anos que faço minhas orações junto a Santa Terezinha. Quando eu era criança e tinha dor de dente, eu recorria à Santa Terezinha. Muitas vezes a dor passava e outras vezes ela me encaminhava ao dentista.
Numa prova de Matemática, na quarta série do ginásio, eu precisava de uma boa nota para passar de ano. Rezei tanto para Santa Terezinha que os problemas passados pelo professor João Beber foram sendo resolvidos e solucionados com a maior facilidade. Até o professor estranhou e me perguntou: “Ué, o que aconteceu?”
Acho que todo mundo tem uma santa ou um santo protetor, se não quem suportaria tantas adversidades, não é mesmo?
Há pouco tempo, minha família e eu fizemos uma viagem e ficamos alguns dias fora. Quando voltamos, deparamos com uma notícia chata: havia entrado gente em minha casa e levado algumas coisas.
Sempre pensei que em minha casa ninguém entraria para roubar alguma coisa. Afinal, em minha casa não tem nada que possa render algum dinheiro aos ladrões, pensava eu. Não é que levaram o toca-disco? Acho que ficaram com dó e não levaram as duas caixas de som. Agora não tenho ouvido mais os rocks barulhentos dos filhos, mas era melhor ouvi-los.
Mexeram os “meus amigos” em várias coisas, em várias gavetas e armários. Mas, o que nos chamou a atenção foi o fato de que na cômoda onde se encontra a imagem de Santa Terezinha ninguém mexeu nas gavetas, ficou tudo intacto. Foi como se Santa Terezinha tivesse dito a eles “epa, aqui não”.
O planeta está cheio de mistérios. Quase todo mundo tem alguma coisa misteriosa para contar. Muitas vezes as pessoas não acreditam naquilo que alguém está contando e relatando, mas provavelmente quem conta viu ou percebeu algo diferente, algo que se pode chamar de misterioso.
Quer ver que caso interessante ouvi outro dia?
Nino, meu irmão, disse-me que numa noite destas sentiu vontade de ouvir músicas italianas. Há muito tempo que ele não tocava os discos italianos. Colocou os discos sobre a mesa e começou a escolher as músicas.
De repente, Nino se lembrou do outro irmão, Roberto, que reside há muito tempo em Maceió, Alagoas. Roberto sempre gostou de ouvir e de cantar músicas italianas, as mesmas músicas cantadas hoje por Pavarotti, Plácido Domingo e outros. Nino também sempre foi um cantor de músicas clássicas da Itália.
Pois bem. Nisso o telefone tocou e Nino atendeu. Não é que Roberto, lá na longínqua Maceió, também estava ouvindo músicas italianas e se lembrou do Nino?
Diga a verdade, não é bonita uma coisa dessas? Alguém poderá dizer que isso é coisa de italiano, que italiano é sentimentalista, etc e tal. Mas que é bonito, é. Que é um mistério, também é.
(Jornal Regional – 15/02/94)

         

        Espaço de Artes


Se você, morador de Ituverava, der um passeio pela cidade, naturalmente você, caro leitor, irá encontrar um trabalho de primeira qualidade na arte de pintar. São pinturas em troncos de árvores feitas pelo artista plástico ituveravense Paulo Capeta. Portanto, se você der um passeiozinho pelos lados da Represa Dr.Paulo Borges, vai encontrar a arte idealizada e executada por Paulo Capeta












Hora certa

Luciano César Teixeira


Tem horas que a vida vira um hiato.

Tem horas em que você deixa de ser o sujeito.
Tem horas que o verbo de ligação deixa de ligar.
Tem horas em que o silêncio fala mais.
Tem horas que falar não diz nada.
Tem horas que o relógio atrasado não adianta.
Tem horas que não ora.
Tem horas que não adianta orar.
Tem horas que atraso
Tem horas que o tempo não passa.
Tem horas que fico horas e horas sem ter nada para fazer.
Tem horas que fico aguardando.
Tem horas que perco o tempo.
Tem horas que não tenho mais tempo.
Tem horas que o tempo passa.
Tem horas que a vida amarrota.
Tem horas
Tem horas?
-Senhoras e senhoras o tempo é o senhor da razão, a qualquer hora, em qualquer tempo.
Há muito e muito tempo. 
(Luciano César Teixeira é ituveravense residente em São Paulo e publica seus textos na página Todo Causo, no Facebook)

                                  

😊                 

 Olha eu aqui

  Maria Nowakasotras

Quem diria, não é mesmo? Puxa vida, quem diria, pois não? Quem diria que eu também um dia iria escrever “pois não”. Eu achava, antigamente, antigamente não, até há pouco tempo (fica mais chique) eu achava que nunca usaria esse “Pois, não – ou: pois, sim...)

Eu achava que era só gente metida que falava ou escrevia assim, mas não é não. Eu também posso usar, e vou lhe falar mais: você também pode dizer “pois, não...” É até gostoso falar como gente fina, você não acha? O grande problema que a gente pode encontrar é se aquele ou aquela, ou ainda aquele mais prá lá do que prá cá entende o que a gente fala, ou escreve.

Dito isso (espere um pouco: esse Dito aí não é o Benedito. Não, não é ele não, é outro, é Dito mesmo. Desculpe-me a correção, o esclarecimento.

Antes de continuar, no entretanto (que é a mesma coisa de no entanto, mas e todavia) quero dizer que gosto de me lembrar de coisas antigas, pois assim o alvo da matéria já morreu faz tempo e não vem aqui me corrigir, não é mesmo?

Meu Deus do céu, fico falando...falando...isto é, escrevendo...escrevendo...contando coisas e lorotas...espere um pouco. Lorotas? O que será isso? Há muito tempo que vejo alguém dizer essa palavra (lorota), que, agora fico na dúvida. Existe mesmo essa palavra? Lorota? Como hoje está tudo mudado, pode ser que Lorota, hoje, seja nome de mulher – dona Lorota, por exemplo – Lorotinha (outro exemplo). E é, também muito provavelmente uma notícia de um jornal da cidade, assim, por exemplo: “Nasceu em nossa cidade a garotinha (claro que é garotinha, não podia ser “uma moça”, não é mesmo?) Continuando: “que na Pia Batismal vai se chamar Lorotinha”...

Meu Deus! Como tudo está mudando, gente do céu! Parece até que vivemos num outro mundo. Num outro mundo é demais, né? Num outro lugar soa muito melhor. É isso mesmo, soa melhor. Estou repetindo porque senão vai aparecer um engraçadinho por aí e dizer que eu disse isso e aquilo, e até eu provar que não é nada disso, olha, vai uma distância de não sei quantas léguas.

Olha, escuta aqui, eu disse léguas e não éguas. Certo? Pois bem, se está certo, tudo certinho, prá que continuar, não é mesmo? Oraora.

Não. Esqueça o que eu escrevia aí no finzinho (oraora). Se eu não tirar esse oraora vai ter gente que vai dizer que estou pedindo para rezar...certo?

                                       😀

Jornal de Sucupira

Um jornal sério

- Bem, o que nós vamos comer hoje?

- Água...

                ****

- Minha querida esposa, o que minha querida

esposa fez para o seu querido maridinho?

- Filé mignon, bacalhau e lasanha...

- Não acredito...

                ****

- Onde você vai passar as férias?

- Em casa...

                ****

- Meu filho, o que a professora ensinou hoje?

- Hoje? Ela ensinou como procurar as

respostas no celular...

                ****

- Meu filho, você precisa mudar o seu jeito. Você só fala em homens,

em homens...em homens...fale um nome de mulher, de mulher, puxa vida.

- Está bem, pai. Vou falar, Leila! Presidente do meu Palmeirão...

                ****

- Você viu o que deu na Globo?

- Não, eu não vejo televisão. Meus amigos contam tudo o que

veem na televisão. E no computador também...

                ****

 







3 comentários:

  1. Zé Maurício mais atual que nunca. Só não entendo ainda o por que, não homenageam esse homem!!!!

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  2. Muito obrigado. Estava com saudades.

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  3. Parabéns, Zé Maurício!

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