sábado, 27 de agosto de 2011

JORNAL REGIONAL - 26 DE JULHO DE 2011



        Pedro e Paulo, os dois maiores apóstolos
                                       José Carlos Ficher

José Carlos Ficher
Como é do conhecimento de todos, aqui em Ituverava nós temos a Igreja São Pedro e São Paulo. Localizada no Bairro Guanabara, ela foi idealizada pelo Pe. Vilmar Volpato e erguida com a colaboração de toda a comunidade ituveravense. Dedicada e consagrada aos dois santos que lhe dão os nomes, cujas memórias são veneradas no dia 29 de Junho, ela é muito admirada pela sua grandeza e originalidade.  Coincidentemente recebi neste dias uma mensagem via Internet que fala exatamente sobre as personalidades desses dois homens que, há dois mil anos, se tornaram os precursores do cristianismo então nascente. Escrita pelo Missionário Redentorista Pe. Orlando Gambi a mensagem, cujo título é “Pedro e Paulo, os dois maiores apóstolos”, diz assim:
        “Pedro e Paulo, entre os apóstolos, são os maiores, mas os dois eram diferentes.
Pedro era humilde. Paulo era importante.
Pedro era ignorante. Paulo era doutor.
Pedro era cheio de boa vontade. Paulo era cheio de soberba.
Pedro era pobre. Paulo era da elite.
Pedro era dócil. Paulo era indomável.
Pedro era tímido. Paulo era perigoso.
Pedro era imprevisível. Paulo era decidido.
Fisicamente os dois também eram diferentes. Mas todas essas diferenças não pesaram na balança de Deus.
Tudo isso são coisas que até hoje aos olhos de Deus são nada.
              Sabemos o que aconteceu com os dois. A graça os tocou e fez com que os dois se tornassem colunas bases das primeiras comunidades dos cristãos.
Eles não são os únicos, mas foram os que mais se distinguiram em falar do amor do Pai  por toda a humanidade na pessoa de Cristo.
Dos Atos dos Apóstolos sabemos que foi só depois de Pentecostes que Pedro passou a ser, de fato, pedra e Paulo passou a ser, de fato, apóstolo.
O Espírito Santo os transformou e, não obstante as diferenças, os fez ser iguais no amor.
Foi por amar que os dois testemunharam. Foi por testemunhar que os dois morreram.
De fato, não há nada que Deus não possa mudar. Até os homens mais duros de coração podem tornar-se cordeiros. Bendito aquele que se deixa tocar pela graça.
Só Deus conhece o que se passa no coração de cada ser humano. Por isso, só a Ele cabe julgar.
Nós vemos as maldades que muitos cometem e condenamos. Deus vê os esforços e abençoa.
Não sabemos as razões porque Deus age desta forma. O certo é que Ele nunca falha. Ele aguarda o tempo de agir. É Ele que, a seu modo, escolhe, chama e envia. O Espírito faz com que a palavra não seja vã.
Apaixonar-se significa alguém desejar ter sempre diante dos olhos a figura da pessoa amada e sentir que, quanto mais os olhos a contemplam, mais bela se torna e mais ardente deseja amá-la. É nesse sentido que Pedro e Paulo foram dois apaixonados por Cristo.
Hoje ainda é assim. Deus faz acontecer coisas maravilhosas e coisas que surpreendem quando a pessoa, seja quem for e por pior que tenha sido, crê em Cristo e o aceita como aquele que veio para confirmar na fé os justos e para salvar os pecadores.
Crer em Cristo, dá eficácia à palavra; faz a palavra ser vida; faz a vida ser comunhão, partilha e graça de salvação.”
                             Se quisessem poderiam ficar muito ricos

O Jornal Regional já lembrou que nem todos os políticos são desonestos. Basta o cidadão querer ou não partir para o crime. Centenas e centenas de políticos já foram denunciados por corrupção e roubo do dinheiro público.
Ariovaldo Vieira de Matos
Se quisessem, dois irmãos poderiam ficar muito ricos e formar até um império financeiro até certo ponto poderoso. Trata-se do advogado Antoninho Vieira de Matos, que foi vereador, vice-prefeito de Archibaldo Moreira Coimbra e por quatro anos foi Diretor de Obras, que corresponde hoje a Secretário de Obras. Se quisesse, é bom repetir, Toninho de Matos poderia ter ficado rico, como muitos fazem. Mas preferiu não embolsar nenhum tostão e continuar com a sua vida de advogado como era antes e como é hoje.
Antoninho Vieira de Matos
O outro, nas mesmas condições, é o farmacêutico Ariovaldo Vieira de Matos, que foi vice-prefeito por quatro anos no último mandato do prefeito Lúcio Lima Machado, e, na mesma época, por quase quatro anos foi Secretário Municipal da Saúde. Da mesma forma que o irmão Toninho, Ariovaldo preferiu trilhar o caminho da honestidade.
Num país onde se vê e escuta notícias de tantos roubos e corrupção, é importante mostrar o outro lado, ou seja, a honestidade, a honradez, mesmo que sejam poucos os exemplos.


Como e quando podar as árvores?
Glauco Sandoval Moreira

Em Ituverava, infelizmente, a administração pública ignora as orientações dos órgãos ambientais e dos manuais que direcionam a poda das árvores.
Isto é facilmente detectado numa simples caminhada pela Avenida Orestes Quércia, cujas árvores, sem quaisquer critérios ou necessidades reais, foram mutiladas, amputadas e não podadas.
Vejamos:
O advogado Glauco Sandoval Moreira
 fez questão de se deixar fotografar 
para mostrar as falhas 
nas podas de árvores em Ituverava
1 – O corte deveria, ou deve, ser feito em bisel de 45 graus para fora da gema;
2 – Deveriam ter sido eliminados os ramos ladrões, que se distinguem dos demais pela sua verticalidade;
3 – Os galhos deveriam ter sido podados contornando a copa, nunca cortando-se mais que a terça parte dos ramos.
O correto é a adoção de várias pequenas podas e nunca uma só poda drástica como foi realizada.
No caso de Ituverava, na avenida citada, nada disto foi observado, pois não foi respeitado o meio ambiente, nem considerada a vida dos animais que se abrigavam, e se alimentavam no local.
Observa-se que os cortes foram feitos aleatoriamente, sem utilização de instrumentos próprios, eliminando-se desnecessariamente galhos de árvores que ainda estavam em crescimento e não ofereciam quaisquer riscos.
No local, a poda foi indiscriminada, tendo em vista a inexistência de cabos elétricos que ensejariam poda por segurança.
Não se pode acenar para poda de contenção, quando na verdade, ocorreu verdadeira amputação dos galhos das árvores, sem qualquer técnica ou respeito ao meio ambiente.
Nas proximidades da “Ribeiro & Filho” constatam-se que inúmeras pequenas árvores foram totalmente podadas sem qualquer necessidade. Nenhuma atitude foi tomada para minimizar a exposição dos cortes, que podem ser contaminados com fungos e bactérias, resultando no adoecimento da planta.
Além dos seres humanos que desfrutam da benfazeja sobra das árvores, outras vidas dependem delas, como os pássaros e seus ninhos, lagartas que se transformarão em borboletas, formigas e até mesmo microorganismos que equilibram o ecossistema.
Por isso, antes das podas dever-se-ia planejar para evitar maiores danos para os seres vivos.
Deve-se ressaltar ainda que o Poder Público deveria determinar que as podas fossem realizadas com muito critério, por pessoas devidamente treinadas e utilizando-se de ferramentas e equipamentos de segurança apropriados.
A poda drástica feita de forma incorreta pode provocar a morte de árvores mais velhas ou intensa rebrotação nas mais jovens. Esperamos que as autoridades volvam os olhos para o bem público, naquele local, que poderia ser mais um cartão postal da cidade, mas que se encontra ao abandono. 

Mais um livro da professora Graciella  

Professsora Graciella Ribeiro 
Mercedes Assis da Rocha
 A professora de português aposentada Graciella Oliveira Ribeiro escreveu mais um livro. Desta vez trata-se de um livro de memórias em homenagem à sua amiga, senhora Mercedes  Assis da Rocha, membro da tradicional família "Rodrigues".
Antes, Graciella já havia escrito uma história sobre a capela do distrito rural de Aparecida do Salto, com as pessoas e a própria população local envolvidas naqueles acontecimentos.

 Em seu novo livro, lançado agora por Graciella, singeleza e a verossimilhança  do texto em si expressam a mesma pureza de dona Mercedes.

A vida como ela é

Antonio Carlos
Enquanto as autoridades governamentais, políticos e especialistas em Educação e Trabalho, de uns tempos para cá discutiam que menor não deve trabalhar, Antônio Carlos Domiciano Barbosa, filho de uma empregada doméstica, tratou de arrumar uma caixa de engraxate e sair pelas ruas de Ituverava em busca de sapatos para engraxar e, com isso, levar um pouco de dinheiro para casa e poder se sustentar.
Ele tem 22 anos e exerce a profissão de engraxate há cerca de 10 anos. Não lhe foi perguntado, mas provavelmente não pôde freqüentar escolas.
O trabalho de engraxate faz de Antônio Carlos um rapaz sempre disposto a exercer a profissão com satisfação, sempre sorridente e oferecendo os melhores lustros aos sapatos dos fregueses.
São parecidas?

O leitor ou a leitora já percebeu que em muitas oportunidades alguém se parece com alguém? Quando uma pessoa pergunta se fulana ou fulano não se parece com determinado alguém, a resposta poderá ser: “É verdade, como são parecidos!”, ou “Que nada, se parecem nada!”.
Antes da edição deste jornal, foi feita uma pequena pesquisa de opinião a respeito dessas fotos acima. Muitos disseram que as duas fotos são parecidas e não muitos opinaram que não. Então fica a critério de você leitor do Jornal Regional.
À esquerda você vê a atriz Irene Ravache, conhecidíssima das novelas da Globo, muito elogiada por esse Brasil afora devido as suas interpretações, como na sua última novela, Passione, ocasião em que deu um show de interpretação, formando par engraçadíssimo com Francisco Cuoco.
E à direita, uma das fotos encontradas da professora aposentada Natalina Bandiera Amendola, conhecidíssima em Ituverava, irradiando simpatia e alegria. Os pais dela eram Francisco Bandiera e Maria De Gasperi Bandiera. Viúva de Alberto Amendola, Natalina é mãe de Solange Maria e Olga Maria, e avó de Olguinha, Natália e Marília, além um bisneto e uma bisneta.
Natalina sempre prestou relevantes serviços sociais na cidade, destacando-se sua participação efetiva na vida da Santa Casa de Ituverava, participação esta que vem desde o início das obras do principal hospital de Ituverava e que continua até hoje a participar, ainda de maneira efetiva, de sua diretoria.

Memória

A professora Lea Amendola, foi provavelmente uma das primeiras mulheres a dirigir um carro, na década de 1950, em Ituverava. O carro da foto é um Chevrolet 1947.



























É fácil fazer novela
José Maurício Amendola

Não digo que não assisto novelas, pois estaria mentindo, coisa que não faço e nem gosto de ouvir. Tudo bem, já assisti e assisto algumas novelas. Mas, deixe-me explicar direitinho. Quando começo a ver uma novela, a das oito que agora é das nove horas, grande parte dos capítulos já se foram. Isso quer dizer que depois de mais da metade dos capítulos, eu não sei de nada, não sei quem é quem e fico boiando até a mesma se acabar, geralmente com um casamento na igreja e participação de quase todo o elenco, todos sorridentes, na igreja. Todos felizes e alegres, acho que porque acabou mais uma novela para os coitados dos artistas. Acabou somente para os astros e estrelas, porque para nós, o público, não acaba nunca, pois na segunda-feira seguinte começa tudo de novo.
Mas, como eu dizia lá em cima, é fácil fazer novela, isto é, escrever novela. E você, caro leitor ou cara leitora irá concordar comigo.
Primeiramente o autor, o que escreveu a novela, faz uma apresentação geral dos personagens, e quem assiste fica sabendo logo quem é quem, e então começa o enredo, que não é muito diferente de uma novela que acabou no sábado.
A novela, então, é assim: uma conversinha e...um beijo. Uma conversinha e...um beijo. Outra conversinha e...um beijo. Uma conversinha e...um uísque. Uma conversinha e...um vinho. Uma conversinha e...um beijo. Uma conversinha e...um chope. Uma conversinha e...começam a tirar a roupa. Uma conversinha e...continuam a tirar a roupa. Uma conversinha e...aparece a cama. Uma conversinha e...devagarzinho, aos beijos entusiasmados, vão caminhando para a cama. Uma conversinha e...as partes proibidas aos nossos olhos estão cobertas por um pedacinho dos lençóis. Aí, param de conversar.
Entram as propagandas. Casas Bahia, sabonetes, desodorante, WalMart, Carrefour, e Savegnago (que também é filho de Deus), Brahma, Antárctica, Skol, os refrigerantes todos e as propagandas das outras novelas dos mais variados horários.
Aí, volta a nossa novela.
Antes de voltarmos à novela quero fazer uma observação que eu não ouvi ninguém falar ainda. Os intelectuais, os “bonitões” da vida brasileira, os que mandam na gente, você sabe a quem me refiro, vivem afirmando que menores não devem trabalhar, onde já se viu menor trabalhar, que pais se aproveitam dos filhos menores, crianças, etc.etc.etc. e tal, mas nas novelas pesadíssimas, plenas de sexo, nudez e camas, as crianças podem trabalhar. O que você disso caríssimo leitor? Bem, qualquer hora você me diz, né?
Então, voltamos à novela da TV. A gente olha na televisão e olha também na nossa porta pra ver se não vai entrar algum assaltante, que não está pra brincadeira. E o pior é que quando não é o assaltante que invade nossas casas ameaçando-nos de morte, temos os outros ladrões que a gente não vê mas que roubam, sem nenhuma punição, nos governos e nos parlamentos. Cruz, credo.
É melhor voltar para a novela.
Uma conversinha e...um assassinato. E eu pergunto à minha mulher quem morreu, e ela responde que é aquele ali que está deitado no chão. Mas, quem é ele? Quero saber. Acho que é o cara que anda com a Yoná Magalhães, diz ela. Mas como, digo eu, essa Yoná Magalhães é do tempo da Tupi. Aí, então, minha mulher sabiamente decide: “então não sei”.
Uma conversinha e...toca a campainha. E o interessante é que o som da campainha é o mesmo em todas as casas. Aí, quando a gente escuta a campainha na novela, pensamos que é numa casa, vai ver é noutra, acho que só pra confundir a gente. Aí, o personagem entra na sala e logo já toma um uísque e...um beijo, e agora não é preciso mais saber se é homem ou mulher que estão trocando beijos.

Jornal de Sucupira

- Quem cê acha que deve ser inleito prefeito no ano que vem?
- Eu queria que fosse inleito um banana.
- Um banana, ué por que?
- É que tô injuado, nos últimos tempo a gente só ouviu falá em laranja...
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Médico
- Dotô, eu tô com uma dor de barriga!
- Alguma coisa que você comeu esses dias. O que foi você que você comeu?
- Nada...
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- Dotô, eu vim aqui porque eu tô num sei quantos dias sem mijá.
- Então, faz o seguinte: quando você souber quantos dias, volte aqui...
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Família
- Paiê, eu vou ganhar um nenê!
- Quem falou que você vai ganhar um nenê?
- Meu namorado.
- Ele é médico?
- Não, pai, ele tem só 17 anos...
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- Quantos são na sua família?
- Meu pai, minha mãe, três irmãs e três cunhadas...
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Cartório
- Como é o seu nome?
- José Damasceno.
- Sexo?
- O senhor num tá vendo?
- Não, você está de roupa. E qual o sexo?
- O senhor está perguntando o meu sexo preferido?...
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Pesquisa
- Estou fazendo uma pesquisa e estou vindo aqui na sua casa
 para o senhor responder algumas perguntas. O que o senhor
está achando do prefeito?
- Prefeito de onde?...
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- Como o senhor está vendo o prefeito.
- Essa é boa, num tá vendo que tô com  tampão porque
operei das cataratas...
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Última hora:
O jornal The New York Times teria feito uma grande oferta para adquirir o Jornal de Sucupira. Este respondeu: nem morto...
                                           









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