quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Jornal Regional - 22 de setembro de 2011


São Joaquim da Barra

Prefeita Maria Helena manteve audiência com Ministro da Saúde em Brasília

A prefeita Maria Helena Borges Vannuchi de São Joaquim da Barra manteve audiência com o Ministro da Saúde Alexandre Padilha, no Gabinete do Ministro em Brasília, na manhã da última quinta-feira, 15 de setembro.
A prefeita Maria Helena
é recebida em audiência especial
pelo Ministro da Saúde Alexandre Padilha.
Durante o encontro a prefeita Maria Helena, entregou vários pleitos e falou com o ministro sobre o pedido de credenciamento para a implantação do serviço de Hemodiálise, numa parceria entre a Prefeitura Municipal e a Santa Casa local, com o objetivo de beneficiar os pacientes que se utilizam desse serviço médico. Além dessa reivindicação a prefeita Maria Helena, também solicitou ao ministro Padilha, veículos tipo ambulâncias para atendimento da população joaquinense. Outro pedido solicitado pelo município de São Joaquim foi a implantação de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). As UPAs oferecem assistência de emergência 24 horas por dia, sete dias por semana.
O ministro Padilha, informou para a prefeita Maria Helena que irá dar prosseguimento as solicitações e colocou o Ministério da Saúde à disposição de São Joaquim da Barra e que estará na inauguração do prédio Programa Saúde da Família (PSF) localizado no bairro João Paulo II. O ministro elogiou o trabalho que é feito pelo Setor de Saúde do município, no atendimento e respeito à população joaquinense.


Bassim Tannous mudou tudo, para melhor, no seu super supermercado, existente em Ituverava há 32 anos. Mudou inclusive o nome para Liberdade Supermercado. Com a presença de amigos, clientes e autoridades da cidade a conhecida Loja 2, foi recentemente inaugurada. Na foto, Bassim ao lado da esposa Eliana da Silva Tannous.





Na Página 10 você fica sabendo quais as providências que a Prefeitura de Ituverava está tomando para combater a proliferação do mosquito da dengue em nossa cidade.


página 2
Como era a pessoa de Jesus Cristo

               José Carlos Ficher

                   Enviada pela Internet pelo meu amigo José Carlos Paulino, ex-colega de escritório no Frigorífico Guaíra no final dos anos 60 e que agora reside na Região Metropolitana em São Paulo, recebi esta bela mensagem, já conhecida, mas sempre bem-vinda, que fala da pessoa física de Jesus.
                                Com o título “Como era a pessoa de Jesus Cristo” e formatada pelo internauta Albino Marques, a mensagem diz assim:                       
Conforme documento que se encontra em Roma, o governador Públius Lentulus escreveu a César, Imperador Romano:
 “Soube ó César, que desejavas informações acerca desse homem venturoso que se chama Jesus, que o povo considera um profeta, e seus discípulos, o filho de Deus, criador do céu e da terra.
Com efeito César, todos os dias se ouvem contar dele coisas maravilhosas.
Numa palavra, ele ressuscita os mortos e cura os enfermos. É um homem de estatura regular, em cuja fisionomia se reflete tal doçura e tal dignidade que a gente sente-se obrigado a amá-lo e temê-lo ao mesmo tempo.
A sua cabeleira tem até as orelhas, a cor das nozes maduras e, daí aos ombros, tinge-se de um louro claro e brilhante; divide-se em risca ao meio, à moda nazarena. A sua barba, da mesma cor da cabeleira, é encaracolada, não longa e também repartida ao meio.
Os seus olhos severos brilham-se claros e serenos e  têm o brilho de um raio de sol; ninguém o pode olhar em face. Quando ele acusa ou verbera, inspira o temor, mas logo se põe a chorar. Até nos rigores é afável e benévolo; censura com majestade, exorta com mansidão. Ou seja, falando ou agindo, o faz com elegância e gravidade. Diz-se que ninguém o viu rir, mas muitas vezes foi visto chorando. As suas mãos são belas como seus braços, toda gente acha sua conversação agradável e sedutora.
Não é visto amiúde em público e, quando aparece, apresenta-se modestamente vestido. O seu porte é muito distinto. É belo.
Sua mãe, aliás, é a mais bela das mulheres que já se viu neste país. Se o queres conhecer, ó César, como uma vez me escreveste, repete a tua ordem e eu te o mandarei. Se bem que nunca houvesse estudado, esse homem conhece todas as ciências.
Anda descalço e de cabeça descoberta. Muitos riem, quando ao longe o enxergam; desde que, porém, se encontram face a face com ele, tremem e admiram-no.
Dizem os hebreus que nunca viram um homem semelhante, nem doutrinas iguais às suas.
Muitos crêem que ele seja Deus, outros afirmam que é teu inimigo, ó César.
Diz-se ainda que ele nunca desgostou ninguém, antes se esforça para fazer toda gente venturosa. Finalmente, é um homem que, pela sua singular beleza e divinas perfeições, ultrapassa os filhos dos homens.”
Obs. 1 - Esta descrição foi traduzida de uma carta de Publius Lentulus a César Augusto, Imperador de Roma. Publius Lentulus  foi predecessor de Poncio Pilatos como governador da Judéia, na época em que Jesus Cristo iniciou seu ministério. O texto original encontra-se na Biblioteca do Vaticano.
Comprovada a sua autenticidade, tornou-se, fora da Bíblia, o documento mais importante sobre a pessoa do Senhor Jesus.
Obs. 2 – Sabemos também que após a crucificação de Cristo, Publius Lentulus tornou-se seu seguidor e, juntamente com sua filha Lívia, levava a palavra de Deus aos povos da época.”



página 3
“E por que não mulheres?”, pergunta Hermoza
As eleições municipais ainda estão longe. Acontecerão em outubro do ano que vem, mas já estão agitando os bastidores políticos. E Ituverava não foge à regra, já que dezenas de partidos que nunca foram comentados estão sendo formados, constituídos e registrados no Cartório Eleitoral. Vários nomes começam a ser cogitados para disputar as eleições para prefeito, vice-prefeito e vereador.



Hermoza em sua loja

Como sempre, os nomes para prefeito e vice, em Ituverava, são de homens.






Numa conversa informal em sua loja, com algumas freguesas, dona Hermoza Jorge Azevedo, levantou uma questão: “Ora, por que não as mulheres para a Prefeitura de Ituverava, se já sabemos que várias  chegaram à Prefeitura de muitas cidades brasileiras, e temos até em cidades vizinhas à nossa Ituverava”.
Vereadora Adriana




                  Hermoza lembrou que normalmente as mulheres são mais cuidadosas que os homens. “Nós, as mulheres, cuidamos melhor dos problemas de nossas casas, além da administração de nossos estabelecimentos comerciais, de tudo, enfim. Afinal, administramos melhor.” Daí a conversa foi dirigida aos problemas da cidade, de Ituverava. Foi a partir daí que uma das freguesas levantou a hipótese: “Você se candidataria a prefeita?”, perguntou uma.
Hermoza respondeu: “Não teria nada de mais, embora eu não seja política e nunca me interessei por isso, mas não vejo nada de mais uma mulher governar nossa cidade. Quer ver uma coisa? A Adriana (Lima Machado) seria uma boa prefeita, pois ela é experiente, é atenciosa, anda pelas ruas da cidade e conhece os nossos problemas, conhece meio mundo e dá atenção a quem a procura”, completou Hermoza.
No término do bate-papo, Hermoza ainda deu um recado. “Se a Adriana quiser e se for bom para ela, eu aceitaria em ser sua vice-prefeita. E tenho certeza de que faríamos um bom governo”, completou.
Página 4
Carminha Migliori se encontra com Lu Alckmin

A primeira dama de Guará, Carmen Cecília Lourenço Migliori, participou de um encontro de colegas da região com Lu Alckmin, presidente do Fundo de Solidariedade , no Palácio do Governo de São Paulo.
Carminha destacou à esposa do governador Geraldo Alckmin os projetos em andamento em Guará, como Coleta Seletiva, Pesponto em Calçados, Feira da Solidariedade e outros projetos de alcance social. Por outro lado, Lu Alckmin anunciou a implantação de um novo projeto: Oficina da Moda, cujo projeto será realizado em todos os municípios paulistas, iniciando pelos pólos regionais.

Página 5

Antigo presidente quer “ressuscitar” Associação


Em conversa informal com o empresário Eurípedes Ribeiro, conhecido também por Pino, foi discutida com o Jornal Regional a situação de abandono em que se encontra o tradicional “ex-clube” da Associação Atlética Ituveravense, há muito tempo sem eleições regulares para a formação de uma diretoria, devido entre outras coisas ao abandono do quadro associativo do antigo clube. Lamentavelmente, Ituverava se viu privada de possuir e de freqüentar o seu próprio clube, mas devido a falta de pessoas capazes de dar sequência  a tudo o que foi feito pelos antigos dirigentes, seja na parte social seja na parte esportiva.
Muitos diretores, além do trabalho, ajudavam financeiramente e houve até o presidente Higino Contart, já falecido, que comprou com dinheiro dele o imóvel ao lado da sede social e doou ao clube, aonde se encontram as piscinas da A.A.I.
Eurípedes Ribeiro é um dos poucos sobreviventes daqueles áureos tempos. Ele foi presidente do clube nos meados da década de 60. Além de Pino, ainda estão aí antigos diretores como os médicos Ecyr Alves Ferreira e José Ângelo Sicca, e mais Arlindo Alexandre Barbosa e José Maurício Amendola. Se houver mais gente que desculpem a nossa falha.
Eurípedes Ribeiro - Pino
Eurípedes Ribeiro Pino, nessa conversa, demonstrou interesse em levantar a bandeira do reerguimento do principal clube de Ituverava. “A Associação não pode continuar assim, afinal tudo o que foi construído custou muito dinheiro, muito esforço e muita luta. Tínhamos um estádio de futebol que era um dos melhores em relação aos clubes que disputavam a segunda divisão de futebol. Fomos campeões da segunda divisão de profissionais, o que não é pouco. Ituverava, naquela época, se igualou a cidades importantes, como Limeira, São Carlos, São Caetano, Votuporanga, etc. Trouxemos o misto do Santos F.C., que era melhor do que muitos times grandes. Trouxemos o Corinthians, o São Paulo, a Portuguesa de Desportos, sem falar nos nossos bailes na sede social que eram famosos em toda a região.” Pino continuou falando e relembrando com entusiasmo: “Tínhamos muita gente boa para sustentar e levar nosso clube para frente, mas, de repente, muitos foram parando por idade ou por cansaço, outros morreram e aos poucos o clube ficou praticamente no abandono.”
Então, foi-lhe perguntado: você, Pino, voltaria a se interessar pelo reerguimento da A.A.I.? Ele respondeu: “É lógico que ajudaria a levantar nosso clube outra vez, vamos conversar com pessoas importantes que tenham condições de levar essa idéia adiante. Se for preciso vamos procurar até o poder público, afinal o poder público tem que se interessar por esse reerguimento, pois, afinal a A.A.Ituveravense é parte integrante do patrimônio de Ituverava. Vamos todos procurar uns aos outros dar mais uma cota de sacrifício para nossa cidade. Afinal, onde estão as pessoas de Ituverava, que aqui têm suas raízes?
E por falar nisso...

Aproveitando a carona dessa matéria aí acima, é importante informar aos que ainda não sabem, que Ituverava tinha, além da Associação Atlética Ituveravense, mais dois clubes que foram importantes na cidade. E os dois clube, como a A.A.I., possuíam sedes próprias.
A Sociedade Recreativa Liga Operária, não era na verdadeira acepção da palavra, um clube só para operários, mesmo porque operário era e é ainda um termo vinculado mais aos trabalhadores das fábricas, das indústrias, e, na verdade, não havia esse setor de atividade em Ituverava ainda.
Talvez, por isso mesmo, o clube era freqüentado por pessoas de todos os níveis sociais e econômicos em seus bailes, que era praticamente a única atividade da popular Liga Operária, cujo prédio ainda existe no mesmo local, ali no primeiro quarteirão da Rua Capitão Ribeiro dos Santos.
Outro clube de Ituverava foi a Sociedade Princesa Izabel, freqüentada pelos negros da cidade, mas que aceitavam com todo o prazer a presença dos brancos em suas atividades sociais. A Princesa Izabel funcionava no prédio de sua propriedade, ao lado da Escola Fabiano Alves de Freitas.

Página 6

Loteria Ituveravense agora com nova direção

Jaqueline com suas auxiliares
Jaqueline Jorge Azevedo nasceu em Ituverava, mas nos últimos 20 anos residiu em São Paulo, onde trabalhou por todo esse tempo na Nossa Caixa. Jaqueline é casada com o policial militar Alexandre do Nascimento, que está prestando o seu trabalho em Ituverava. Os dois são pais de um filho de dois anos e meio.
Jaqueline Jorge Azevedo
Atendimento mais rápido
Jaqueline disse que sempre quis voltar a Ituverava, onde se acha sua família. Ela é filha de Manoel Azevedo, já falecido, e de Hermoza Jorge Azevedo. Ela soube que familiares de Eizi Maeda estavam vendendo a Lotérica Ituveravense, localizada no início da Avenida Dr. Soares de Oliveira, num ponto privilegiado da cidade.
“Já ouvi muita gente dizer que esta loteca trouxe sorte para várias pessoas. Posso dizer que eu mesma tive a sorte de adquirir a Lotérica Ituveravense, pois assim que cheguei de volta à minha cidade, tive a oportunidade de concretizar essa negociação”, disse Jaqueline com entusiasmo e feliz com o novo trabalho.
Antes de abrir as portas sob sua direção, Jaqueline fez questão de fazer uma reforma no local, proporcionando um ambiente bastante acolhedor, bem iluminado, pintura nova e com mais rapidez no atendimento aos clientes com a sua bem treinada equipe de auxiliares.

Página 7
Jornal de Sucupira

Confissão
- Padre, estou precisando de uma boa confissão.
- É bom mesmo confessar, porque é importante a gente
ficar com paz de espírito, não é mesmo. Você é casado?
- Sou, padre, casei no cartório e na igreja.
- Então você sabe que casado não pode trair a mulher...
- Me desculpe, padre, mas tenho que sair porque me
lembrei agora onde deixei meu guarda-chuva...
                               ****
Escola
- Jorginho, como é o sobrenome do seu pai?
- É Torres.
- E o da sua mãe?
- É Gêmea.
- Que beleza! E o seu nome todo?
- Jorge Torres Gêmea.
- Cuidado, viu? Pra não levar bomba...
                               ****
- Deolinda, vamos ver se você sabe aonde fica o Afeganistão?
- Ef, agá, nistão? Bão, professora, Ef e agá fica no alfabeto, mas
esse nistão eu nunca vi falá...
                               ****
- Escute aqui, gente. Hoje, daqui um pouco, o doutor prefeito
 de Sucupira vai estar aqui na escola, em nossa classe...
- Oba, ele vai aprender com nóis?...
                   ****
Prefeitura
- É aqui que tão precisando de suco de laranja?
- Não, aqui não cabe mais nenhuma laranja...
                               ****
- Dotô prefeito, nóis tamo aqui nessa comissão pra convida o dotô
pra dá uma chegadinha lá no nosso bairro.
- Bairro? Ora, eu pensei que Sucupira era só essa avenida aí.
- Não, dotô, lá chama Nosso Teto.
- Nosso Teto? Quer dizer que é meu também?
- Vichimaria...
                               ****
Funcionalismo
- Alô, olha... fala pra alguém vir aqui no gabinete.
- ........
- O doutor prefeito mandou me chamar?
- Mas, quem é você?
- O senhor não está me conhecendo? Eu sou funcionário.
Com qual secretário do doutor prefeito quer falar? Aqui
está cheio de secretários. Tem secretário que não acaba mais.
- Então, faz o seguinte: chame o advogado da Prefeitura.
- Qual advogado? Aqui está cheio de advogados...

                               ****

Página 8
Livros
As leituras de Elara

Com apenas 15 anos de idade, cursando o Ensino Médio, Elara dos Santos Oliveira Prata, de Ituverava, demonstra o seu interesse pela leitura. Ela está no primeiro ano na ETEC e espera, após concluir o Ensino Médio, fazer um curso superior. “Jurídico ou Administração, lembra Elara, pelo menos é o que penso hoje”.
Dos autores de livros, a garota Elara, por suas respostas, dá demonstração de que lê tanto os autores  estrangeiros como os brasileiros. De Willian Shakespeare, por exemplo, já leu Romeu e Julieta e Sonho de Uma Noite de Verão; de autoria da brasileira Thalita Rebouças, já leu Ele disse ela disse; do também brasileiro Pedro Bandeira, leu A Marca de Uma Lágrima; O Doador, do norte-americano Lois Lowri, entre outros autores.
Agora, Elara vai começar a ler um livro de um autor de grande sucesso na atualidade: o afegão Khaled Hosseini. O livro O Caçador de Pipas, que Elara Prata está começando a ler ficou tão famoso no mundo todo quanto seu autor.
É importante saber que na juventude tem gente que gosta de ler, que gosta de uma boa leitura.


                                                          Elara com o livro O Caçador de Pipas




São Joaquim da Barra
Atleta Isabela de Paula brilhou nas Olimpíadas Escolares em João Pessoa-Paraíba.

Atleta Isabela de Paula,
No último final de semana (dias 10 e 11 de setembro), a atleta Isabela de Paula, do Projeto Olímpico de Atletismo “Edson Luciano Ribeiro”- Correndo para Vencer-, do Setor de Esporte e Lazer da Prefeitura de São Joaquim da Barra e patrocinado pela Caixa Econômica Federal (CEF) e coordenado pela Associação Joaquinense de Atletismo (AJA), representou a cidade de São Joaquim da Barra e o Estado de São Paulo como integrante da Seleção Paulista de Atletismo, nas Olimpíadas Escolares em João Pessoa – Paraíba.
A participação da jovem atleta Isabela foi coroada pela conquista da medalha de Ouro, com 31,95 mts no Lançamento de Disco e o titulo de Campeã Brasileira das Olimpíadas Escolares. O resultado é a prova mais concreta do trabalho sério que é desenvolvido pelo Projeto Olímpico de Atletismo “Edson Luciano Ribeiro”- Correndo para Vencer-, do Setor de Esporte e Lazer da Prefeitura de São Joaquim da Barra e patrocinado pela Caixa Econômica Federal (CEF) com o apoio fundamental dos integrantes da Associação Joaquinense de Atletismo.

Página 9
Que vita bóba, figlio
José Maurício Amendola

Ele ficava sentado numa poltrona durante o dia, olhando os movimentos da rua. Muitas vezes, com o terço na mão. Às quartas-feiras as rezas dele eram dedicadas a Sanguiusepe. A gente olhava pra ele e ele encolhia os ombros, olhava pra cima e dizia: Sanguiusepe ( São José). Nonno era o meu avô, pai da minha mãe. E a minha avó era Nonna.
Muitas vezes Nonno passava horas sentado na poltrona do alpendre. E ele pouco escutava, era quase surdo. Tínhamos que falar muito alto com ele. Se passasse alguém que ele suspeitasse que estivesse pedindo “uma esmola pelo amor de Deus” ao lhe dirigir a palavra, Nonno respondia “vai ali no posto (Posto São Luiz) e pede para o Pasquale”, meu pai e genro dele, e dono do posto de gasolina, ali onde hoje está a loja Lúcio Art Gallery.
Nonno passou muitos e muitos anos dizendo “que vita bóba, figlio”. Ele se referia a ficar sentado ali o dia inteiro, sem fazer nada, sem perspectiva e nem vontade de fazer alguma coisa. Nonna já havia falecido há tempos. Quando Nonna faleceu, a vida dele ficou mais ou menos sem sentido, mesmo morando na casa da filha Rosa, e com tantos netos, ele não tinha mais a sua amada esposa e companheira de mais de 50 anos. Tempos depois, foi-se meu pai também. Restou minha mãe Rosa, aqui em Ituverava, e nós, seus netos.
Ele ficou assim até os 100 anos. Nonno, poucos dias antes, faleceu, mas o que ele dizia, como dizia, ou o que fazia, tudo ficou gravado em nossas memórias. Afinal das contas, éramos uma verdadeira família. Éramos...hoje...pouco resta ou resta quase nada, quase não há contato físico, só telefônico ou pelo autiluque, ou pelo feicebuque.
Hoje, ainda não cheguei aos cem anos, mas não estou muito longe. Só para você ter uma idéia do quanto já vivi, basta dizer que acompanhei, querendo ou não querendo, 16 Copas do Mundo e já vem vindo outra por aí. E com a Copa de 2014, completo 68 anos vendo Copas do Mundo. Poucos viram tudo isso, não é verdade? Sessenta e oito anos vendo Copas do Mundo!!! Que vita bóba, figlio.
 E vou confessar uma coisa, mas não conte pra ninguém: sempre, ou quase sempre, torci contra. Sempre achei que o futebol no Brasil é o verdadeiro ópio para aquietar o seu povo. O futebol e o carnaval. Nessas épocas os brasileiros são os maiores patriotas do mundo. Se houvesse um troféu para o país mais patriota do mundo o Brasil nas Copas do Mundo, ganhava todos os troféus. E você já notou que os políticos, os presidentes da República torcem pelo Corinthians ou Flamengo? É um jeito de contentar o povo. É uma das maneiras de alegrar o povo a ponto de o próprio povo soltar foguetes e fazer festas nas ruas.
Não sei se já contei isso, se já contei, desculpe-me. Numa Copa do Mundo, eu e minha família morávamos em Ribeirão Preto e no apartamento visinho morava a família de um coronel do Exército. O coronel nos convidou para assistirmos a um jogo no apartamento dele. Ele e a família eram muito educados e gentis. De repente o Brasil começa a marcar gols e com os gols vêm as vibrações, as alegrias, os abraços. E eu lá sendo obrigado a vibrar também, afinal o dono da casa era um coronel e estávamos em pleno regime ditatorial militar. Já pensou?
Que vita boba, figlio.
Por tudo que acontece na vida, lembro-me do Nonno e da Nonna. Eu, como os outros oito irmãos, íamos muito à casa da Nonna. Lá não tinha rádio, não tinha televisão, computador, joguinhos, vídeogueime, nada do que existe hoje. Só havia muitas árvores frutíferas, um grande quintal, as comidas que ela fazia.... Por isso ela dizia “o mio quintale ieta oro”, o meu quintal dá ouro, aliás o italiano que ela falava era dela mesmo, o modo que ela falava não constava no vocabulário italiano.
Mas, vamos voltar para o nosso querido Brasil, terra amada, gentil, salve salve! No ano que vem vamos  ter eleição para prefeito e vereadores. E em 2014 mais uma Copa do Mundo.
Que vita bóba, figlio!!!...

Página 10
Combate a dengue tem semana de vistoria de imóveis na região central de Ituverava

No dia 12 de setembro a equipe de Combate a Dengue de Ituverava reuniu-se na sede da Secretaria de Obras e Serviços Urbanos com os secretários de Saúde, Sérgio Macedo Chicote, e José Carlos Miranda Filho, para iniciar os trabalhos de notificação dos logradouros com criadores do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue. A tarefa dos agentes da equipe de Combate a Dengue será vistoriar os imóveis e notificá-los em caso da existência do criadouro. O responsável pelo imóvel terá o prazo de 48 horas para eliminá-los; se necessário, os funcionários do setor de serviços urbanos deverão auxiliar na retirada desses criadouros. Caso não seja efetuada a retirada dos mesmos no tempo determinado, o imóvel será penalizado com multa autorizada pela Lei Complementar 03/2006.
“Temos que conscientizar os moradores que o risco da doença está presente em suas próprias casas, as medidas de prevenção como eliminação de recipientes com água parada deve ser responsabilidade de todos”, declarou o secretário Sérgio Chicote.
A equipe de Combate a Dengue organizou o trabalho de vistoria dos imóveis dividindo as regiões da cidade com base no mapa de regiões demográficas já utilizadas pelo IBGE, na realização do Censo no último ano. Essa semana a equipe percorre a região central, tendo iniciado seus trabalhos nos arredores da rodoviária e se deslocará pelo perímetro ao redor da Avenida Dr. Soares de Oliveira até a antiga estação ferroviária.

Página 11
                       Memória
Nossa Memória hoje nos leva a um verdadeiro vencedor, que começou trabalhando criança ainda na Oficina São Carlos, em Ituverava, cujo proprietário e patrão era seu próprio pai, Álvaro Rodrigues. Se fosse hoje, com as novas leis do Trabalho, ele não poderia trabalhar com aquela idade. Veja só.
Mas, a verdade é que Luiz Carlos Rodrigues – o Busa – sempre trabalhou, pegou no pesado como se diz por aí, principalmente após a morte do pai, ocasião em que Busa assumiu de vez suas responsabilidades. E foi crescendo...crescendo...crescendo, até se tornar um dos grandes empresários brasileiros, que virou nome e referência internacionais com as suas criações industriais, chamando a atenção de grandes empresários brasileiros e de várias partes do mundo, de países do primeiro mundo.



Dia 15 de setembro a empresa Busa comemorou 55 anos de atividades.
Tudo tem um começo. E o início dessa potência empresarial teve começo com Álvaro Rodrigues, seu pai, na foto no alto (centro), junto com Rosa, sua mulher. Abaixo, a ainda pequena oficina de implementos agrícolas de Busa. Na foto, acima, à esquerda está Luiz Carlos Rodrigues (Busa), ao lado, à direita, a empresa de Busa anuncia a fabricação de mini-tratores, o Baby Tractor BT 12, aí dirigido por seu filho, num anúncio neste Jornal Regional na edição de junho de 1990. E por último o momento em que o prefeito Chiquinho Iossi, de Guará, fazia a entrega oficial da escritura da área onde se encontra a grande empresa de Busa (matéria publicada também neste Jornal Regional, de junho de 1988), área doada pela Prefeitura de Guará na gestão de Alcides Furtado.

Página 12
“Para não dizer que não falei das flores”

Como disse Geraldo Vandré na sua mais famosa composição que acabou virando “Caminhando”...
 A Primavera chegou e a beleza da natureza continua sendo prejudicada pelo descaso do ser humano. É o que se nota, quando se passa pelo final da Avenida Quércia, em direção ao Supermercado Cecílio, em Ituverava.
A paisagem da foto menor é a paisagem real, deprimente e mal cheirosa, propícia para a proliferação da dengue. Mas, com um pouco de imaginação poderia ser transformada num bonito recanto para lazer, bastando para isso, a boa vontade do poder público. 




A foto maior é apenas uma ilustração
 imaginária de como ficaria mais alegre
 e bonito aquele
 lugar abandonado e esquecido.







 Bullying

Graciella O. Ribeiro
        
As autoridades educacionais, (professores, diretores, psicólogos, associações, ONGs)
e toda a classe ligada a formação do indivíduo está preocupada com o famoso
Bullying, e procuram cada um a sua maneira, extingui-lo da formação do caráter
 da criança
         Não temos a devida tradução da palavra, mas sabemos que é de origem
 inglesa, que no dicionário inglês, Bully quer dizer ameaçar, intimidar, dar trote,
e outras variações semelhantes.
         Em nossa pesquisa, soubemos, que embora não seja a origem da palavra,
lembra-se a palavra bulir. E daí para mais. Então lembramos “aquele que
foi bulido, ameaçado, intimidado, etc. Num sentido mais resumido,
mais simplista, perdoe-nos os mais esclarecidos no assunto, entendemos o caso
da criança que em seu passado foi  humilhada em algum sentido,
desencadeando-lhe um grande trauma, que mais  tarde o deixou seqüelas
 emocionais marcando em sua vida um drama cruciante,podendo até afastá-lo
 da sociedade.
     Pois bem. Quem é que o humilhou? Seria um colega rico, perante um
pobre? Seria um bonito diante de um feio? E assim deixamos aqui, nossa opinião
 nesse sentido.  Todos nós temos ou passamos em uma idade dos complexos.
                        Quem não os teve? Procuramos saber de alguns fatos: um era
muito magrinho e os colegas o apelidaram de palito de fósforo, tico-tico.
Ela era a Olívia, outros muito gordos, e eram chamados de bolo fofo.
A mocinha tinha a cintura muito fina, então era a formiguinha.  Outro falava
 demais, virou o Sílvio Santos, da classe, e assim por diante.
            Como somos atingidos pelos complexos, depois, com mais idade,
temos a maturidade que nos ajuda a vencer essa fase e retornamos à luta,
 com maior disposição. Até foi bom passarmos por aquele momento, tivemos
 uma reação que nos ajudou a seguir em frente. Outros infelizmente se
mergulharam no tal complexo e chegaram ao fim do posso.
            Portanto se soubéssemos antes, e analisássemos cada caso seria o ideal,
mas cada um carrega sua cruz e só posteriormente, é que deixamos transparecer
nossa revolta. E por falar em cruz, achamos que até Cristo passou por bullying,
 tal foi sua humilhação diante dos fariseus. Nós que estamos a relatar,
também passamos várias vezes por bullying, aos quais agradecemos, pois
 tivemos forças suficientes para vencê-los.



                                                                     

 
                                                                     

 





























































































































                               


  












                                                               





  

Nenhum comentário:

Postar um comentário