domingo, 13 de outubro de 2013

Jornal Regional - 10 de outubro de 2013

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Em boa parte das cidades brasileiras é proibido aos veículos emitirem sons em alturas extravagantes. Em muitas cidades da nossa região a lei é cumprida e respeitada. Em Ituverava isso não acontece. Quanto mais alto o som nos veículos mais alegres ficam os condutores e mais enraivecida fica a população.Leis existem, mas se não tem quem as faça cumprir não adiantam as leis. E pra quem reclamar? Para o Prefeito? Para a Polícia? Para o Promotor? Para o Bispo?


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Tantos anos!

O médico Mario Nei é o tipo de pessoas que não se empolgariam com alguma homenagem pública pelos seus trabalhos. Ele é praticamente um médico do povão há dezenas de anos. Dezenas de anos! Não foi apenas no início, quando ele se formou. Desde o começo de sua atuação quando recebeu o diploma de médico Mário Nei vem atendendo no Pronto Socorro da Santa Casa de Ituverava, lidando com todos da mesma maneira, isto é, atenciosamente, sem menosprezar quem quer que seja. Seja paciente de posses ou sem posses, Mario Nei obedece rigorosamente seus horários de trabalho.
Nascido numa família de chacareiros, partiu para os estudos superiores e formou-se médico. Mario Nei abraçou a medicina, mas não perdeu o jeito humilde como foi criado.
Com humildade, temos certeza, o doutor Mário Nei estará aceitando um Honra ao Mérito do Jornal Regional.

 Minutos de Sabedoria
Você, que é jovem, construa a sua felicidade em bases sólidas. A felicidade não depende dos outros, mas de nós mesmos.

Se alguém quiser desviá-lo do bom caminho, não o acompanhe:siga a estrada do bem, pois só assim conseguirá ter alegria em seu coração. Estude o mais que puder, ouça os conselhos de seus pais, seja puro e sincero em suas afeições, pois assim construirá uma vida nobre e digna. (Minutos de Sabedoria- 1.960 - autor: Carlos Torres Pastorino)































                                                                






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De volta pro meu aconchego
José Maurício Amendola

Oba! Estou de volta para minha querida residência, que é uma chácara que tem uma gostosa casa rodeada de linda floresta da qual consta uma figueira muitas vezes mais que centenária. Onde corre agora limpinho o Rio do Carmo que vem lá da cidade de Ribeirão Corrente. Luí, meus dois filhos e eu moramos nela por quinze anos seguidos.
Depois, devido a um sério problema no olho esquerdo, achei por bem não dirigir mais carro. Subir o subidão que temos por aqui não era e não é fácil. Então resolvemos morar no centro da cidade. Ali ficamos por três anos.
No entanto, confesso e peço perdão a todos, mas não é a mesma coisa.
Para aqui voltamos e parece que tudo aqui estava com saudades da gente. E nós deles. Quê coisa interessante, dá a impressão de que os galhos, os troncos, as folhas, as flores, as gramas, os vizinhos, tudo enfim, estão contentes com a gente, com a nossa volta. E os bichos também. Vimos o teiú passando imponente à beira do rio, dando uma olhadinha prá gente. Pássaros de tudo quanto é jeito sobrevoando nosso restrito céu, dando-nos também o ar da graça. Galinhas com seus pintinhos, que não são nossos, veem nos fazer uma visitinha em busca de algum alimento, que pouco podemos oferecer. O gato amarelo que deve ser neto do gato preto, nosso companheiro de antigamente, também estava esperando por nós.
Tudo aqui nos deixa alegres.
São os macacos, no entanto, os que nos deixam mais sorridentes e alegres. Parece que eles sabem disso e, por isso, juntam-se em dezenas e começam a nos proporcionar um grande espetáculo, com frequentes saltos dali pra lá, de uma árvore à outra, vindo ao chão, parecendo que falam alguma coisa para a gente. Então, adivinhamos que estão pedindo alguma coisa para comer. Afinal, a humanidade brasileira tirou-lhes e de milhares de bichos seus alimentos preferidos. Um dos macacos parecia que queria falar alguma coisa, ou estava mesmo dizendo, sei lá, ele mexia os beiços, ou os lábios, e batia com a mão na altura da barriga. Eu dizia: olha lá, ele está dizendo que está com fome.
Demos-lhes pedaços de pão, que pegavam e voltavam para as árvores. De repente, muitos deles sumiram e quando voltaram vieram acompanhados de um número maior de macacos.
- Olha só, eles foram avisar os outros que estávamos dando comida!!!
Que espírito de solidariedade, não?











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Vila S. Jorge e Parque de Esportes reclamam

Não é de hoje que esta reclamação está sendo feita perante os últimos prefeitos de Ituverava por este jornal. Quem sabe desta vez o prefeito Gama Terra ouve o pedido dos moradores desses bairros? Todos esperam que sim, pois como se vê a calçada para uso dos pedestres não oferece segurança nem para apenas uma pessoa. Como é uma rua até certo ponto larga, é interessante que o prefeito estenda mais um metro a largura da calçada.
Essa calçadinha estreita fica justamente na divisa com o cemitério municipal, levando intranquilidade aos pedestres que por ali transitam. Se a Prefeitura quiser e tiver vontade, o aumento da largura da calçada pode ser executado. Da mesma forma como foi aumentada para uma boa largura a calçada que contorna todo o prédio onde se localiza o AME, a calçada que separa o cemitério da rua também pode ser aumentada.

Nunca pensei
Maria Novakasotras

Outro dia um rapaz me perguntou: como estará o mundo daqui uns 30 anos? Eu dei uma bela duma resposta. Sei lá, mocinho, pois eu não sei se estarei viva nos próximos três anos...30 anos é muita coisa, não é mais como antigamente, que levava um tempão para mudarem-se as coisas. O mundo ficou bem mais de mil anos para poder falar ao telefone. E ficou quase outro tanto falando só ao telefone.
Hoje não. Hoje ficam milhões de bobos olhando para o celular. Tem alguns que falam tão alto que não precisava do celular. Outro dia havia uma mocinha falando tão alto que pensei até que fosse um carro de som.
Sei lá o que vai acontecer daqui pra frente. De uma coisa eu sei, os americanos, do norte, né?, porque nós somos americanos do sul, pois bem, os americanos vão continuar instigando os outros a guerrear contra algum país árabe, até acabar o mundo. Os americanos vão dar uma chegadinha a Marte, e nós vamos chegando cada vez mais rápidos à morte.
Nunca pensei que a humanidade ia virar essa bosta, desculpe a expressão da palavra. Olha, hoje eu estou com raiva, com raiva mesmo de todos nós, que vivemos uma vida de mentirinha. E tem outra coisa, não precisa ser político para mentir muito. Parece que o político mente mais, porque os jornais, que mentem muito, escrevem que o político mente.
Olha, prá falar a verdade hoje eu estou enjoada. Hoje eu estaria com o saco cheio, se o tivesse. Prá dizer a verdade, hoje eu queria ser homem. Isso mesmo, homem. Homem com H, igualzinho o Ney Matogrosso.
                                                                                                                                                                                                                                                                                          








                          





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                                                                                      PÁGINA 6 
A cruz de cada um
José Carlos Ficher

Como sempre, recorro às minhas mensagens preservadas da Internet para expor algum pensamento positivo para nossos leitores.
Hoje transcrevo uma que recebi há algum tempo. Não identifica o remetente e nem o autor, mas traz ensinamento muito bonito sobre como devemos nos comportar nas agruras da vida.
Com o título A cruz de cada um”, ela diz assim:
“Um grupo de pessoas estava em um caminho para alcançar um destino melhor para todos, porque, de onde eles vinham não havia mais condições de sobrevivência.
Nessa jornada, para angariar bênçãos, cada um arrastava ou carregava sobre os ombros uma grande cruz de madeira que Deus havia lhes dado. E assim caminhavam e caminhavam, cada um carregando a sua cruz.
Porém, um deles parou num determinado ponto do caminho e exclamou:
“Senhor, esta cruz é muito pesada... Por favor diminua-a um pouco para mim”.
Deus então permitiu que ele cortasse um pedaço da sua cruz.
Continuaram caminhando e mais na frente aquele mesmo homem disse:
“Senhor, por favor, corte mais um pedaço para que eu possa carregar melhor”.
E Deus, novamente, permitiu que ele cortasse mais um pedaço da sua cruz. E o homem exclamou:
“Senhor, agora sim, muito obrigado por isso...”.
E assim, com a cruz bem menor e bem mais leve que a dos outros caminhantes, ele chegou primeiro próximo a um lugar lindo, de uma terra maravilhosa, onde todos poderiam viver e prosperar. Entretanto, ele se deparou com um obstáculo.
Separando a terra inóspita de onde vinham, havia um imenso abismo com um desfiladeiro de alguns metros de largura para se alcançar o outro lado onde estava a nova terra tão almejada.
Ele então parou e disse: “Oh!” E agora?
Passado algum tempo começaram a chegar os outros caminhantes e se depararam com o mesmo obstáculo. Eles avaliaram as dimensões do desfiladeiro e disseram:
“Vamos usar isto como uma ponte para atravessar...”.
E assim cada um estendeu a sua cruz sobre o desfiladeiro e conseguiu passar sobre o abismo e chegar ao outro lado.
Porém, ao estender a sua cruz, o homem que havia pedido a Deus que a diminuísse para poder carregá-la com mais conforto, viu que ela não tinha o tamanho necessário para alcançar o outro lado, e exclamou:
“Ah! É muito curta... Eu não vou conseguir atravessar...!”
E assim ele ficou para trás, sem poder desfrutar das benesses que os outros conseguiram.
Por isso, lembre sempre, nunca esqueça...
Qualquer que seja o tamanho da sua cruz, qualquer que seja a sua dor, sempre haverá uma razão para que ela seja como é!”




































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                                       Memória

No dia 8 de outubro de 1952 o governador do Estado de São Paulo, Lucas Nogueira Garcez e grande comitiva vieram a Ituverava para inaugurar a Santa Casa de Misericórdia de Ituverava. Hoje, ao ver o progresso pelo nosso principal hospital através das gerações que se sucederam, é importante não só enaltecer os trabalhos dos demais ituveravenses que vieram depois, como os que ainda hoje a dirigem com prazer e carinho, como devem os ituveravenses sempre se lembrar dos primeiros, dos que construíram, inauguraram e ainda administraram por um bom espaço de tempo. A foto é histórica. Trata-se do momento exato de sua inauguração há 61 anos. Hoje a Santa Casa é presidida por Antônio Carmo Pio Tosta.


Muita gente de Ituverava não sabe, mas Ituverava já participou de um famoso programa de televisão, visto em todo o país. Dos que sabem, no entanto, quem não se lembra do programa Cidade Contra Cidade, comandado por Sílvio Santos, ainda na antiga TV Tupi? O ano era 1969, o mês era maio, véspera do Dia das Mães. Ituverava contra Olímpia fez Ituverava inteira participar da organização do evento que deu a difícil vitória aos ituveravenses. A apresentação de Ituverava foi comandada pelo então radialista José Maurício Amendola, diretor-proprietário da Rádio Cultura naquela época.
O amor por Ituverava naqueles tempos era extraordinário, graças a homens e mulheres daquela ocasião. Todos procuraram ajudar, ricos, médios ou pobres, tendo cada um dado o melhor de si para uma grande apresentação de Ituverava no programa de Sílvio Santos. O programa exigia que cada cidade contribuísse financeiramente para a Santa Casa da cidade adversária, o que realmente ocorreu. Na foto, enviada gentilmente pelo radialista Dijalma Zanoli, hoje na Rádio Difusora da cidade de Olímpia, aparecem no palco Sílvio Santos e José Maurício Amendola, além de Sílvio Roberto, apresentador de Olímpia










































PAGINA 8
Jornal de Sucupira

Escola
- Menino, olha aqui pra mim, aqui na lousa, em
vez de ficar olhando no celular feito um bobo.
- Professora, oiaqui, oia que eu vô na televisão e
dizê que a professora mi chamô de bobo...
                               ****
- Josino, vou fazer uma pergunta bem fácil: quanto vai dar
a soma de 30.230,00 reais mais 50.322?
- É fácil professora. Vai dar o número do celular do Jaimão...
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Política
- Peraí, a tal da Marina não era verde?
- Era, mas deixou o verde para agradar os corinthianos...
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- E o pessoal do mensalão, ninguém fala mais?!
- É mais fácil falar do Maluf...
                               ****
Saúde
- Dotô eu tô com uma dor de cabeça violenta aqui do lado direito.
- Perdoname, yo solo entiendo el dolor de la Izquierda...
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- Vem cá, os médicos cubanos vieram para atender os pobres brasileiros?
- Não, nada disso. Eles vieram para atender no Sírio-Libanês...
                               ****
Prefeitura de Sucupira
- Eu queria falar com o prefeito.
- Queria ou quer falar com o prefeito?
- Bão, já que é assim, eu quero falar com o prefeito.
- O prefeito não está...
                               ****
- Vem cá, que negócio é esse? Onde estão os vereadores
que a gente não acha mais na cidade?

- Tá tudo com o prefeito...










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